Na pergunta, no âmbito da discussão na especialidade do Orçamento de Estado para 2018, no Parlamento, o deputado eleito por Leiria destacou o “entrave ao desenvolvimento” do distrito que constitui o facto de, “apesar das suas inegáveis e reconhecidas qualidades”, o Politécnico de Leiria não poder outorgar o grau académico de doutor.
Para António Sales, esta situação coloca o distrito de Leiria em clara desvantagem em relação aos outros territórios. “Dificulta o aprofundar da investigação científica e a alguns níveis não permite mesmo. Não lhe permite ter acesso a muitas fontes de financiamento específicas para doutoramentos e investigação. Não lhe permite um completo processo de internacionalização que, como sabemos, assenta sobretudo em colaborações científicas ao mais alto nível, em termos de investigação científica e de graus académicos”, manifestou.
O ministro garantiu que “a prioridade é o reforço da capacidade científica dos politécnicos e é isso que o Orçamento de Estado para 2018 faz”. “Depois analisaremos que outros passos virão”, acrescentou Manuel Heitor.
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