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Visitante do Museu Malhoa queixa-se de ensaio de música

Francisco Gomes

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Uma visitante do Museu José Malhoa queixou-se de que não conseguia ouvir as explicações da guia porque na altura decorria um ensaio musical do pianista Tiago Mileu, que preparava mais uma atuação na Sala Malhoa daquele espaço museológico caldense. Uma funcionária do museu disse ao pianista e este interrompeu a preparação até o grupo de excursionistas ir-se embora. Contudo, a reclamação ficou registada e as atuações previstas acabaram por não vir a acontecer, o que deixou indignados alguns interessados na performance do jovem de 25 anos, que criticaram nas redes sociais quem apresentou a queixa.
O pianista deverá voltar a atuar no museu mas num formato de concerto, fora da hora normal de visita e com entradas pagas

No entanto, segundo o JORNAL DAS CALDAS apurou, o pianista deverá voltar a atuar no museu mas num formato de concerto, fora da hora normal de visita e com entradas pagas.

“Lamento que tudo o que é bom e útil termine de forma tão inexplicável. Terá a ver com o jantar do Panteão? Mas não encontro nenhum ponto de ligação. Contudo, acredito na direcção do Museu, no bom senso e numa futura solução que nos devolva algo que agrada a um público alargado, que apoia um artista e que realça e corresponde a uma das funções de um museu: estimular a arte e educar os cidadãos pela arte”, comentou Cristina Horta, que pediu a quem estivesse de acordo que divulgasse esta posição, recebendo bastante apoio.

Segundo revelou, “a queixa entretanto chegou a Coimbra [Direcção Regional da Cultura do Centro] e lá veio a proibição de qualquer concerto ou espectáculo nas horas de funcionamento [horas normais de visita às exposições] do Museu.

Paulo Caiado foi mais longe: “A notícia é tão aberrante como inconcebível e até escandalosa e a pedir responsabilidades. Então uma única indivídua, provavelmente até forasteira, condiciona o programa cultural de uma cidade?! Mas isto é kafkiano”.

Isabel Cunha Santos revelou também ter escrito no livro de reclamações que “desde maio que tenho vindo a assistir no Museu Malhoa a recitais de piano interpretados por um jovem pianista, virtuoso, cujo dom musical me cativou desde o início. Fui surpreendida com a informação de que os recitais foram inviabilizados pela Direcção Regional da Cultura do Centro porque alguém reclamou ter ouvido “barulho” aquando de uma visita ao referido museu. Como é que é possível, primeiro que tudo, chamar à música de Beethoven e Chopin “barulho ou ruído”?”.

“Numa cidade em que a música clássica está longe de existir, em que a cultura devia ser motivada, incentivada, para o crescimento intelectual das pessoas, proíbem este tipo de eventos que este jovem pianista nos proporciona gratuitamente, apenas pagando o bilhete de entrada e cuja receita reverte inteiramente a favor do museu”, manifestou.

A direção do Museu José Malhoa disse que as questões deviam ser colocadas à Direcção Regional da Cultura do Centro, com a qual não foi possível ao JORNAL DAS CALDAS em tempo útil estabelecer o contacto.

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