Foram responsáveis pela ementa os alunos Luís Pedro Roldado, Margarida Mendinhas e Rafaela Branco, do curso de TCP, orientados pelo chefe Luís Tarenta.
“Poder aprender ao lado do chefe Luís Tarenta e ser estimulada a estudar formas de utilização de produtos típicos da Alemanha na confeção desta ementa gastronómica, foi muito gratificante” para a aluna Margarida Mendinhas, de 22 anos, da Benedita, que quer seguir a profissão e abrir o seu restaurante.
País de ricas tradições culturais e gastronómicas, a carne mais consumida na Alemanha é a suína. O eisbein, joelho de porco em alemão, é um dos pratos mais famosos e é consumido assado ou defumado, geralmente acompanhado de chucrute. Os salsichões também são muito apreciados naquele país alemão. A bebida alcoólica mais consumida é a cerveja.
Refeição agrada
A refeição teve casa cheia e o menu agradou aos participantes.
Logo no início no bar os clientes provaram um mojito feito com cerveja.
Como entrada foi servido salmão curado (gravad lax) com batata. Seguiu-se o prato de pernil de porco com chucrute e puré de maça (einsbein mit sauerkraut).
Este menu foi especial e teve duas sobremesas típicas daquele país. A primeira a ir para a mesa foi strudel de maçã e frutos vermelhos (apfelstrudel). Depois foi servido o bolo floresta negra (schwarzwaelder kirschtorte) que surgiu com este mesmo nome na Alemanha.
Numa degustação típica de Alemanha havia que provar as suas cervejas, por isso foi servida uma seleção, com destaque para a preta que tem uma coloração opaca e escura, com um aroma peculiar.
Foram também servidos os famosos pães alemães “pretzel” e “vollkornbrot”, muito populares entre as populações de língua alemã e os mais tradicionais nas padarias alemãs.
O chefe Ramiro Ferreira, formador do curso de Padaria Avançada da EHTO, colaborou na confeção do pão. Segundo o profissional, o “vollkornbrot” é um pão preto integral de centeio, com uma fermentação larga, e leva sementes para dar mais aroma e um pouco de mel para adocicar um pouco um pão. A presença do malte faz com que fique escuro. “É saboroso e muito saudável”, referiu.
O formador indicou que no curso trabalham a panificação regional, nacional e internacional, revelando que “as aulas com bastante prática e conteúdo abrem os horizontes aos alunos”.
Para o chefe Luís Tarenta, o menu alemão é sempre uma “experiência diferente”. “Recorremos à pesquisa e à colaboração de alguns professores e foi uma ementa que nos deu mais trabalho a confecionar porque tem uma técnica diferente da nossa”, disse o formador, explicando que prato de pernil de porco é equivalente ao nosso cozido à portuguesa.
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