Foram recolhidas dádivas, selecionadas e organizadas, para posterior entrega personalizada. “Como se verificou na primeira viagem de entrega de bens que as pessoas se sentem muito tristes e apáticas, quer pela desolação da paisagem que as rodeia, quer pela falta dos seus bens, dos seus animais e das suas rotinas, decidiu-se que se deveria começar por entregar às pessoas animais, que de certa forma, motivam um compromisso com a vida, pois obrigam a um tratamento diário e fazem companhia e distração”, explicou Maria Teresa Serrenho.
Numa zona de grande produção de mel e derivados, a maioria das colmeias foi devorada pelo fogo e agora as abelhas não têm onde se alimentar. O seu habitat está completamente dizimado, daí a necessidade de serem alimentadas pelos apicultores, que também lutam pela sua sobrevivência.
Na passada quinta-feira foram entregues no Penedo, Furadouro e Corujeiro (Lageosa do Dão) pintos, patos e galinhas poedeiras, bem como sacos de ração.
Em Chancela (Tondela), foi entregue açúcar louro, mel e geleias para alimentar as abelhas que sobreviveram.
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