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Relatório de Avaliação Externa das Escolas

Agrupamento de Escolas Raul Proença foi o único do país a obter nota máxima

Marlene Sousa

EXCLUSIVO

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O Agrupamento de Escolas Raul Proença (AERP) das Caldas da Rainha divulgou os resultados do Relatório de Avaliação Externa da Inspeção-Geral da Educação e Ciência (IGEC), decorrida entre 24 e 28 de abril, tendo alcançado nível máximo nos três critérios de classificação: Resultados – excelente; Prestação de Serviço Educativo – excelente; Liderança e Gestão – excelente.
A liderança do diretor é reconhecida interna e externamente como sendo “empenhada, assertiva, coerente e sensata”

O diretor do agrupamento, João Bernardes Silva, mostrou-se muito entusiasmado com a classificação obtida, tendo frisado que este “é o resultado do trabalho de toda a comunidade”, reconhecendo que no país “ninguém obteve estes resultados”. No entanto, frisou que o “orgulho e emoção” de terem atingido este desempenho, é “por vermos reconhecido o trabalho que desenvolvemos em todas as escolas do AERP”.

“Acreditamos numa cultura de exigência e na valorização da responsabilidade e do mérito, tendo por base a formação integral dos nossos alunos”, adiantou.

Entre os vários parâmetros sublinhados pela equipa responsável pela avaliação externa, foram destacados como pontos fortes a “implementação generalizada de trabalho prático, de base laboratorial e experimental, em sala de aula, complementados com saídas de campo e com diversos projetos que fomentam a curiosidade científica e estimulam a construção do conhecimento através da descoberta”, lê-se no relatório.

A valorização da dimensão artística e estética através da participação das crianças e dos alunos em clubes e núcleos, visitas de estudo, exposições, dramatizações e atuações no âmbito da música e da dança, que contribuem para a sua formação integral, também foram destacados.

Realça a participação dos alunos em projetos no âmbito do orçamento participativo, o Parlamento dos Jovens e a TV Raul. No mesmo sentido, destaca as atividades desenvolvidas pela associação de estudantes (desportivas, culturais e recreativas) e em especial na Semana Raul Proença.

Diz o relatório que o Agrupamento dispõe de recursos tecnológicos que são utilizados nos processos de ensino e de aprendizagem (tais como Moodle, Padlet, blogues, correio institucional e redes sociais), com reflexos positivos.

A prevenção do abandono escolar com a atuação célere e concertada dos diretores de turma, do serviço de psicologia e orientação e da equipa de mediação disciplinar, em articulação com as famílias e os diferentes parceiros, foi outro ponto forte realçado. Segundo o relatório, o Agrupamento tem implementado diversas medidas de promoção do sucesso, destinadas tanto a alunos com dificuldades de aprendizagem como aos que apresentam capacidades elevadas, entre as quais se salientam as coadjuvações, as tutorias, os apoios educativos e a Turma +. Em 2015-2016, os alunos do ensino básico que beneficiaram de planos de acompanhamento alcançaram taxas de sucesso elevadas (75% no 1.º ciclo, 80% no 2.º e 82% no 3.º).

Em termos de resultados sociais, destaque para a participação das crianças e dos alunos em ações de solidariedade e de voluntariado que promovem a sua responsabilidade cívica.

A liderança do diretor é reconhecida interna e externamente como sendo “empenhada, assertiva, coerente e sensata”.

O Agrupamento é reconhecido pela sociedade local e pela Câmara como um parceiro muito disponível e empenhado, sendo de destacar o seu envolvimento em projetos, designadamente no Mês da Juventude do Oeste e, em especial, no concurso Toma lá Talento.

Como ponto forte foi também realçada a utilização das bibliotecas escolares e a abrangência e consistência do projeto de autoavaliação para o desenvolvimento sustentado, e a elaboração de vários planos de melhoria.

Em resumo, diz o relatório que “o Agrupamento distingue-se pelas práticas exemplares e a sua ação tem produzido um impacto consistente e muito acima dos valores esperados na melhoria das aprendizagens e dos resultados dos alunos e nos respetivos percursos escolares”.

A equipa de avaliação entende que as áreas onde o Agrupamento deve incidir melhoria são na observação sistemática das práticas em sala de atividades/aula, com vista a incrementar a reflexão e o desenvolvimento profissional dos docentes.

“Não está no ADN do AERP a acomodação”

A chave das boas práticas de ensino reconhecidas neste processo de avaliação externa, bem como o reconhecimento nacional é algo que, segundo João Bernardes Silva, “exige maiores responsabilidades e nos incentiva à superação”.

“Não está no ADN do Agrupamento a acomodação. Trabalhar no caminho da excelência tem sido o nosso desígnio, porque é um caminho constante e não apenas um fim”, sublinhou.

Para este responsável a avaliação externa das escolas “reveste-se de grande significado porque permite uma visão do agrupamento por uma equipa especializada e independente”. Para além de reconhecer os pontos fortes, “apresenta várias recomendações/estratégias tendo em vista a melhoria dos pontos menos fortes”.

No ano letivo de 2016-2017 o Agrupamento tinha um total de 2608 alunos e 237 docentes, dos quais 89% pertencem aos quadros e 91% lecionam há dez ou mais anos.

Excelente, muito bom, bom, suficiente e insuficiente, foi a escala de avaliação utilizada.

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