Usar a bicicleta como meio de transporte pode resolver um problema extremo, como o do estacionamento no centro da cidade, e, sem dúvida, ser uma mais-valia para todos os cidadãos, por exemplo, nos quesitos saúde, bem-estar, economia, ambiente e segurança pública.
Este concelho possui uma área extensa, que liga uma rotunda a um ponto alto da Foz do Arelho, mas confesso que não me sinto à vontade para chamar aquilo de ciclovia. Não possui segurança de facto, não, não possui pontos de apoio ao ciclista (um bebedouro, um local para paragens e reparos no veículo, etc.). Só as toneladas de monóxido de carbono, de partículas de hidrocarbonetos e de óxidos de nitrogénio, entre os mais diversos poluentes ali existentes, já nos fazem perceber que foi mal planeada.
A população pouco, ou nada, utiliza aquele local para os seus passeios ciclísticos, aliás, a bicicleta pouco se usa nas Caldas da Rainha, devido única e exclusivamente a uma política voltada para o automóvel.
Caldas da Rainha deve começar a adaptar as suas vias. Seja nos moldes da ciclo-faixa, da ciclo-rota, ou da ciclovia. Neste último caso, penso no apoio que esta teria para a ESAD.CR (Escola Superior de Artes e Design), unindo o centro da cidade àquele polo estudantil. Ajudando, assim, dezenas de alunos que fazem aquele percurso a pé, todos os dias úteis.
Um primeiro trecho de ciclovia, elaborado entre a ESAD.CR e o centro da cidade, torna o burgo mais justo, mais inclusivo e mais democrático. Aproximando-nos de um local de cultura e de formação, oferecendo qualidade de vida a quem por ali circular e, naturalmente, criando melhorias substanciais àquela região. Caldas da Rainha ainda está estacionada no século XIX – em relação à mobilidade e ao desenvolvimento sustentável – e esta minha proposta, que fazia parte do meu programa eleitoral, e seria realizada caso tivesse vencido as recentes eleições para a União de Freguesias de Caldas da Rainha – N. S. do Pópulo, Coto e São Gregório, é passível de ser concretizada.
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