A decorrer desde 20 de outubro, logo o primeiro dia foi de espera pelas ondas. Mas isso não impediu a comparência de milhares de fãs e curiosos, que queriam ver os melhores surfistas do mundo.
Havia uma lista de pretendentes mas John John Florence era o único com possibilidades de conquistar o título mundial nas ondas portuguesas, necessitando de vencer em Peniche.
O surfista, que no ano passado conquistou o seu primeiro título mundial ao vencer em Peniche, liderava o Mundial, com 49.900 pontos, mais 2.300 do que o sul-africano Jordy Smith. O brasileiro Gabriel Medina era terceiro.
Logo no arranque a organização decidiu cumprir um dia de espera na prova, depois de conferir as condições do mar na praia de Supertubos. Mas nos dias seguintes houve competição, menos na segunda-feira, em que foi decretado novo “lay day”, devido às ondas entre 0,5 e 1 metro, algo inconsistentes e com tendência para cair mais.
O ‘wild card’ português Vasco Ribeiro chegou até à terceira ronda, eliminando até um dos candidatos, Owen Wright, que ficou sem hipóteses de chegar ao título mundial.
O campeão do mundo de juniores em 2014 e semifinalista da prova penicheira em 2015 seria, no entanto, eliminado, precisamente por John John Florence. O português conquistou 13,73 pontos (7,83 e 5,9), que foram insuficientes perante os 14,74 (8,67 e 6,07) do havaiano.
“Sinto-me bem, o mar está incrível. Poder fazer um ‘heat’ com o John John, o melhor surfista de tubos do mundo, foi uma ótima experiência. Saio com a terceira ronda, mas foi uma grande aprendizagem e agora venham as provas do Havai”, afirmou Vasco Ribeiro.
Já Frederico Morais chegara mais longe, depois de derrotar antes da quarta ronda o polinésio Michel Bourez. O português alcançou 11,00 (4,83 e 6,17) e o estrangeiro 8,74 (1,57 e 7,17).
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