Aida Venâncio contou que a filha está revoltada por ter sido institucionalizada por absentismo escolar no final do ano letivo anterior, a poucos dias do fim das aulas, justificando que as faltas se deviam a “bullying” que ela e o irmão sofriam num centro de formação profissional nas Caldas da Rainha.
A fuga aconteceu na manhã do dia 10, quando não chegou a ir à escola em Ansião, mas ela e outras duas menores acabaram por ser encontradas pela GNR e foram entregues no estabelecimento de ensino.
Voltaram as três a fugir e ao grupo juntou-se outra menor. A caldense contactou a mãe por telefone, dizendo-lhe que ia apanhar boleia para casa. Mas o tempo foi passando e ela não aparecia.
A mãe, desesperada, fez apelos onde pôde, queixando-se que a revolta da filha aumentou quando a instituição que a acolheu alegadamente retirou-lhe o telemóvel e impediu-a de ir aos fins de semana a casa. Relatou que a rapariga automutilava-se com um x-ato e com um compasso, e tentou suicidar-se três vezes, estando a ser acompanhada na pedopsiquiatria em Coimbra.
A mãe ficou aliviada quando soube do paradeiro da filha. A direção do centro de acolhimento não deu informações sobre o caso.
0 Comentários