Esta iniciativa, que teve início em março deste ano, surgiu através de uma proposta do “Club 3000”, no sentido de receber a visita semanal de um grupo de turistas, que “vem ver o que estamos a fazer no âmbito da formação e integração das pessoas com incapacidade em Portugal”.
“O grupo contactou-nos no sentido de saber se estávamos disponíveis para receber em visita semanal um grupo de turistas, que estariam na região a visitar outras zonas turísticas do país, no intercâmbio que tem com o Inatel”, explicou a diretora do CEERDL, Maria João Domingos.
Inserido no âmbito do “turismo solidário”, a instituição aceitou o desafio e desde março já recebeu 250 turistas franceses, que tiveram oportunidade de fazer uma visita guiada pelo centro e saber o que está a ser feito nas Caldas da Rainha.
“Temos o cuidado de dizer que aquilo que estamos a fazer nas Caldas pode ser encontrado noutras zonas do país, em prol da formação e do emprego das pessoas com incapacidades”, sublinhou a responsável, adiantando que este tipo de iniciativas também “pretende a sensibilização para igualdade de oportunidades e proximidade à inclusão social”. Além disso, destacou que a proposta é que estas pessoas façam “um intercâmbio com os nossos formandos do serviço de reabilitação profissional”.
Ao longo destes sete meses, os turistas franceses tiveram oportunidade de pintar uma folha de uma árvore, que foi montada e transformada na “árvore da amizade”. Essa árvore irá representar a passagem do grupo pela instituição, que deixou um donativo de três euros, e cujo montante total foi de 1.101,50, euros. Além dos donativos, o “Club 3000” doou mais 603 euros ao centro.
Após a visita pelas instalações, o grupo tomou o “copo da amizade”, que é servido pelo serviço de restauração do centro, com produtos regionais, em termos de queijo e vinho.
Para a animadora do grupo, Edwige, que se mostrou encantada e admirada com o trabalho que é desenvolvido pelo centro, “esta partilha e poder fazer uma coisa em conjunto com os jovens formandos, é muito importante para o clube”.
De acordo com a Maria João Domingos, “eles ficam admirados com a nossa taxa de empregabilidade, que é alta, entre os 75% e os 80 %, e isso tem a ver com as nossas metodologias de acompanhamento, que são diferentes”.
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