Na sessão de abertura, Celeste Afonso afirmou que “já é uma tradição encontrarmo-nos em Óbidos” nestes seminários “que acontecem há mais de uma década”. “Óbidos tem uma estratégia de se afirmar enquanto centro de conhecimento e de reflexão e o IPRI vem nesse sentido”, afirmou a vereadora, acrescentando que “o tema [deste ano] é pertinente”. “Que Europa tivemos, que Europa temos e que Europa teremos e podemos ajudar a construir? Serão conversas que nos interessam e, mais do que refletir, é necessário encontrar soluções”, concluiu Celeste Afonso.
Por seu lado, o diretor do IPRI explicou que o tema desta edição dos Seminários de Óbidos “insere-se nos planos de desenvolvimento científico do instituto”. Ao longo destes anos, o IPRI tem trabalhado o tema da Crise Europeia e, agora, é necessário refletir sobre “os desafios que se esperam para a Europa nos planos interno, económico e internacional”, resumiu. Nuno Severiano Teixeira afirmou ainda que é desejo do IPRI “continuar a contribuir para que Óbidos seja esse local de reflexão”.
Os seminários de Óbidos 2017 analisaram três aspetos fundamentais da evolução da Europa desde a grande recessão – economia, relações entre Estados e democracia – e procuraram também construir e debater cenários alternativos de evolução da UE para os próximos dez anos, avaliar que consequências trariam para Portugal e debater que opções de política interna e externa se deve atribuir prioridade, por forma a alcançar uma maior relevância internacional.
Houve uma sessão aberta ao público com a presença dos secretários de Estado de Assuntos Europeus de Portugal, Ana Paula Zacarias, e da Grécia, George Katrougkalos, que debateram o futuro da Europa.
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