Após apresentação de um efetivo de militares da Escola de Sargentos do Exército foi entoado o hino nacional em continência à bandeira nacional.
O presidente do Núcleo, Afonso Alves, manifestou que a vinda de Chito Rodrigues “é motivo de especial alento e traduz a demonstração inequívoca do devotado interesse que a direção central da Liga dos Combatentes vem destinando a este Núcleo”.
Agradeceu, entre outros, ao comandante da Escola de Sargentos do Exército, coronel Lino Gonçalves, “pelo apoio e total disponibilidade que a Escola vem garantindo à Liga dos Combatentes”.
Sustentou que o Núcleo das Caldas da Rainha da Liga dos Combatentes tem tido “uma profunda ligação à comunidade em termos da preservação de uma identidade histórica e apoio aos militares desta região”.
“Ao recordarmos todos aqueles que lutaram pela pátria neste ato solene, somos levados aos ausentes, aos que já partiram. Possivelmente das instituições mais antigas do concelho de Caldas da Rainha, concelho com uma profunda identidade militar, o Núcleo da Liga dos Combatentes vem procurando consolidar essa importância e valor”, declarou Afonso Alves.
Entre diversas ações destacou as campanhas de sensibilização para a angariação de novos sócios e colaboradores, a colaboração humanitária no apoio a organizações de apoio social do concelho e realização de atividades lúdicas, como viagens e passeios ou de carácter desportivo destinadas a vários setores da sociedade caldense, com particular ligação aos militares e às suas famílias, e realização de protocolos de forma a beneficiar os nossos sócios em diversas vertentes.
O general Chito Rodrigues destacou “a enorme importância do rejuvenescimento das direções dos Núcleos”, apontando o exemplo de Caldas da Rainha, onde “o passado é importante recordar mas o presente e o futuro também é imprescindível para a futuro na continuidade da missão da Liga dos Combatentes”.
Este responsável aproveitou para deixar um repto à Câmara para “fazer uma corrida pela paz”. Ao JORNAL DAS CALDAS explicou que “foi uma sugestão, porque sei que nas Caldas se realiza a Corrida pela Vida em Dezembro. As Nações Unidas elegeram 21 de Setembro como o Dia Mundial da Paz e a Liga dos Combatentes e a Associação de Deficientes das Forças Armadas há dez anos que faz uma corrida pela paz”.
Outra ideia que deixou expressa foi de que nas Caldas, à semelhança de outros pontos do país, onde existem 350 monumentos e padrões em homenagem aos combatentes na guerra do ultramar e na I Guerra Mundial, se crie um padrão num ponto público da cidade, para preservar a memória dos militares.
“É triste ser necessário pegar em armas para promover a paz, mas tivemos que o fazer”, vincou.
O presidente da Liga revelou ainda que existe um terreno cedido pela Câmara das Caldas para construção de uma residência para idosos, só que “não temos meios financeiros suficientes”.
Os convidados assistiram depois a uma missa de acção de graças na Igreja da Nossa Senhora do Pópulo celebrada pelo capelão Nazaré Domingos.
De seguida o almoço convívio realizou-se no Restaurante a Lareira e durante a refeição foram entregues quatro testemunhos de apreço a sócios combatentes (Manuel Duarte, Mário Silva, Paulino Martins e Arcelino Vitorino) por terem completado 25 anos de associados.
Houve ainda quatro passagens de testemunhos, de avós para os netos: João Florêncio (neto de António Florêncio), Ana Florêncio (neta de António Florêncio), Sara Ferreira (neta de Fernando Ferreira) e Inês Ferreira (neta de Fernando Ferreira).
Foram entregues louvores a dois elementos da direção – ao sargento-ajudante Orlando Afonso, secretário da direção, e Joaquim Anacleto, vogal e porta-guião da direção, que em muito têm apoiado o Núcleo.
Participaram no evento representantes dos núcleos da Liga dos Combatentes de Torres Vedras, Marinha Grande, Rio Maior, Alcobaça, Batalha, Peniche e Leiria.
0 Comentários