No dia seguinte o arguido foi sujeito a primeiro interrogatório judicial no Juízo Central de Instrução Criminal de Leiria.
Dos autos resulta nomeadamente que, no período compreendido entre o ano de 2015 e o dia 4 de setembro de 2017, por diversas vezes, dirigindo-se à sua ex-companheira, de 21 anos, o arguido proferiu expressões injuriosas e referiu que qualquer dia a matava, que lhe dava um tiro e que pegava fogo à casa. Neste contexto, desferiu bofetadas e murros na cabeça dela, fez-lhe arranhões, deu uma dentada no braço direito da mesma e apertou-lhe o pescoço.
Verificando-se a existência de perigo de continuação de atividade criminosa, foi determinado que o arguido aguardasse os trâmites do processo sujeito a termo de identidade e residência, ficando proibido de contatar por qualquer meio com a vítima e de frequentar ou permanecer na área da residência dela.
A investigação prossegue sob direção do Ministério Público do Departamento de Investigação e Ação Penal de Peniche, com a coadjuvação da PSP desta cidade.
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