Nada do que acontece ao ser humano é fruto do acaso, mas resultante de suas próprias ações. Assim sendo, a vitimização é apenas um sinal de fraqueza. O ser humano não é vítima de coisa alguma, mas resultado de suas próprias escolhas. Se estas forem boas, é claro que as consequências serão positivas. Mas o contrário também é verdadeiro… é o que me diz a minha experiência de vida.
O Universo conferiu ao ser humano o livre-arbítrio, e a capacidade de escrever o seu destino com as próprias mãos. Até uma determinada época isso funcionava razoavelmente, porque as pessoas eram mais responsáveis e conscientes. Mas conforme o tempo foi passando, e nos fomos afastando daquela “ voz da consciência” (que muita vez mostra o caminho certo e nós nãos ligamos), surgiram erros terríveis, e muitas caíram em extremos absurdos, culpando sempre alguém pelos próprios erros, ou o negando em absoluto – atitudes típicas de quem sofre as consequências de seus atos mas não se responsabiliza por isso… a culpa é sempre do outro.
Penso ser uma das trágicas situações da humanidade hoje em dia.
Estamos numa geração de pessoas que, na sua maior parte, não reconhece a Lei da Causalidade, que é o princípio de que cada um ser responsável por tudo o que planta. Se em algo tão simples a humanidade não reconhece, como pode estar bem no resto?
Essa é a pergunta que eu tenho de fazer…mas se as ideologias dizem que o homem não é culpado pelo que faz? Para mim só pode ser com um objectivo quando isso se afirma que é o de dominar, porque as pessoas quando não sabem o seu rumo são mais facilmente dominadas.
Lamento dizer isto mas a humanidade vai de mal a pior porque se afastou dos seus valores e de sentimentos, não se liga a nada nem a ninguém, não se olha a meios para se atingirem os fins e nega-se a responsabilidade individual de cada homem. E cada vez mais caminhamos para o individualismo, e as coisas só tendem a piorar nesse sentido…
E mais, num mundo cada vez mais individualista, as pessoas também estão trocando a convivência real pelos relacionamentos virtuais. Tire um tempinho da sua vida e do seu tempo para, pelo menos estender a mão para alguém, nem que seja apenas para desejar um bom dia. Faça a diferença, seja mais realista e menos virtualista. O mundo anda carente de afetos.
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