Ao contrário do que proclamam juízes apressados e incautos, a música erudita não é um género e muito menos elitista; são onze séculos de música, de exceção e variada. Imaginemos por instantes uma instituição de divulgação literárias que ignore no seu trabalho Gil Vicente, Camões, Eça ou Pessoa de uma só penada.
Não basta suprimir a boçalidade pimba ou ter uma rica programação de jazz para adquirir patine cultural; ao praticar a omissão que refiro, o CCC falha na sua missão de serviço público.
0 Comentários