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Exposição de um outro projeto de Hotel Termal organizado pelo BE

“Um Hotel para as Termas, um Complexo Termal Acessível e Inclusivo”

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“Um Hotel para as Termas, um Complexo Termal Acessível e Inclusivo”, é como se designa a iniciativa organizada pelo Bloco de Esquerda das Caldas da Rainha que terá lugar de 31 de agosto a 3 de setembro, na Casa dos Barcos, no Parque D. Carlos I.

No âmbito deste projeto será inaugurado na próxima quinta-feira pelas 18h30 na Casa dos Barcos a exposição de Mariana Esteves Vala, a partir do seu projeto final de mestrado, apresentado na Faculdade de Arquitetura da Universidade Lisboa.

Esta exposição apresenta um outro projeto de Hotel Termal. Mariana Esteves Vala, caldense e envolvida com a sua terra e as suas raízes, trouxe para a recuperação dos Pavilhões um projeto de Hotel que, segundo, Lino Romão do BE, “não incorpora outros corpos estranhos e cria um interface com a população, destinando o piso térreo a atividades lúdicas, culturais e de bem-estar, que convidam os caldenses a desfrutarem do seu Parque e das suas termas”.

Na sexta-feira, dia 1 de setembro pelas 10h00 a exposição abre ao público e pelas 17h00, haverá uma visita guiada à mostra dinamizada pelo candidato do BE à Câmara das Caldas. Pela 21h00 decorrerá uma apresentação intitulada “Linhas de força de um complexo termal”, por Mariana Esteves Vala.

No sábado, 2 de setembro, às 10h30 terá lugar o evento “Conhecer a flora do Parque” com uma visita guiada, dinamizada por Cristina Reboleira. Pelas 21h00 terá lugar na Casa dos Barcos “Curtas Termais, projeção de pequenos filmes” seguido de um debate.

No domingo, 3 de setembro pelas 10h30 terá lugar novamente a iniciativa “Conhecer a flora da Mata” com uma visita guiada com Cristina Reboleira. Depois terá lugar uma vista guiada à exposição pelas 17h00, com Lino Romão e pelas 19h00, o decorrerá o encerramento da exposição.

Segundo, Lino Romão, Caldas da Rainha vive este ano uma situação peculiar, com a “perspetiva de uma solução à vista para os Pavilhões do Parque que transforma o nosso presente em algo de muito interessante e de fundamental para o nosso futuro”.

“As decisões que forem tomadas nos próximos tempos terão implicações por muitas décadas e por algumas gerações que nos seguirão”, disse, o candidato.

A notícia da construção de um Hotel Termal nos Pavilhões do Parque seria, só por si, algo de “tremendamente esperançoso, desde logo por devolver os edifícios à sua vocação e propósito originais, mas também por significar um investimento na qualificação turística das Caldas da Rainha, que infelizmente tem passado ao lado do pequeno “boom” turístico que tomou o país nos últimos anos, com particular destaque para algumas das principais cidades, e que atravessa sobretudo todo o nosso litoral entre Lisboa e Porto”.

Paradoxalmente, diz o bloquista, que se conhece do “projeto que respondeu ao concurso e se apresentou à autarquia encerra uma tremenda ameaça à nossa sustentabilidade termal”. “No que é conhecido, pelo que tem vindo a público na comunicação social, a escala megalómana de uma nova construção, adjacente ao edificado patrimonial e um parque de estacionamento subterrâneo na área de influência dos aquíferos termais, são dois elementos que vêm desvirtuar o conjunto já existente, pôr em perigo os recursos naturais, e pôr em causa uma identidade secular”, apontou, Lino Romão.

Para o candidato, “não podemos receber acriticamente, no presente, quem não nos respeita o passado. Por mais importante que seja um investimento desta natureza, ele só terá a ganhar se incorporar no resultado final as dinâmicas decorrentes de um dialogo alargado, informado e participado com todo o território”.

Por tudo isto é preciso, segundo o candidato “impedir precipitações e evitar repetir erros urbanísticos, como o dos “mamarrachos” da Praça da Fruta”.

“Figurar na lista do Património Mundial é cartão de visita para paragem obrigatória para o turismo cultural”, sublinhou, o candidato do BE, acrescentando que “por aqui se explica que Caldas da Rainha esteja ausente da grande maioria dos guias editados em qualquer língua estrangeira”. “A cidade degradou-se e as termas, agora fechadas, funcionaram em intermitência por mais de 15 anos. Os responsáveis por uma cidade, os seus planeadores, não podem ignorar estes parâmetros e os critérios de alguns parceiros de importância estratégica, sob pena de, com os seus erros, adiarem o futuro por muitas décadas”, apontou.

A exposição pretende alargar o debate e construir massa crítica acrescentando informação ao processo. O trabalho apresentado mostra uma opção alternativa, revelando sobretudo, mais uma vez, que é importante “não ficarmos reféns de soluções apresentadas como únicas”.

DE acordo com Lino Romão, “outro hotel é possível. Outra cidade é possível. O importante é garantir que a pluralidade de vozes e perspetivas contribua para um resultado final mais justo, mais coerente, e sobretudo mais inclusivo, que melhor responda aos interesse e anseios de todos os caldenses”.

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