Entre os dias 18 e 27, famílias inteiras, grupos de jovens, caldenses e visitantes, muitos estrangeiros visitaram e desfrutaram dos vários espaços que ofereceram fruta, gastronomia, artesanato, doçaria, humor e música.
A última noite onde subiu ao palco a banda que move gerações“Xutos&Pontapés” foi a que teve mais público. A organização fechou a bilheteira às 9h45 da noite porque as 16 mil entradas que colocaram como limite no certame já tinha sido ultrapassadas.
Para Tinta Ferreira os espetáculos são a grande atração, porque se “não os tivéssemos, provavelmente muitas pessoas não vinham visitar a feira apesar dos excelentes atrativos que ela tem”. “Os concertos são sem dúvida elementos que trazem público”, sublinhou, o presidente, acrescentado que, “no entanto, as pessoas que vêm aos espetáculos acabam ver e visitar o certame e ter acesso aos produtos e empresas”.
A Frutos 2017, registou 105 mil visitantes e uma receita de 248 mil euros. “O retorno económico desta iniciativa é para a comunidade e para economia local”, afirmou o autarca.
O certame que se pretende reafirmar como “uma montra representativa do que melhor se faz no setor da hortifruticultura em Portugal” voltou a apostar nas jornadas técnicas como um dos pontos fortes da feira.
Tendências de consumo futuras; Modo de produção biológica; Como posso financiar o meu projeto?; Como posso comunicar os meus produtos?; Partilha de experiências de projetos locais, foram alguns temas da competente cientifica destacada pelo autarca. Tinta Ferreira considera que “a vertente técnica deve ser intensificada numa feira nacional de fruta e hortifruticultura”.
O autarca destacou dois parceiros sem “os quais não era possível realizar esta feira”. A ADIO – Associação para o Desenvolvimento Industrial do Oeste e o Centro de Gestão Agrícola de Alvorninha. “É com eles que nós conseguimos ter a facilidade para poder fazer algum tipo de contratações e investimos para este certame”, apontou.
Após 10 dias de Feira dos Frutos, os caldenses elogiaram a iniciativa sublinhando que este ano “houve mais fruta”. Ao JORNAL DAS CALDAS, Ana Cristina Ferreira revelou que foi notório “o crescimento de expositores com fruta”, em relação ao ano passado. “Houve quem tivesse vendido tudo antes da hora do fecho”, contou.
Clara Sousa, destacou os produtos relacionados com a fruta, como compotas, gelados e licores que “também foram uma atração”. “Foi a primeira vez que provei sangria de ginja e estava espetacular”, adiantou, a visitante.
No que diz respeito à restauração, foi visível as enormes filas de espera nomeadamente nos últimos quatro dias. “As bifanas do Retiro dos Amigos eram divinais”, revelou, Joaquim Dias.
Vencedores do prémio “Produto Sabor & Qualidade da Frutos” 2017
Um “fofo de chocolate e alfarroba com cobertura de framboesa” (Pastelaria – Fofos da Rainha); um doce de morango e framboesa (confeitaria – F. Dimas – Sem Segredos); o morango fresco variedade Albion (Frescos – Frescos da Vila | António Luís Leitão) e a Sidra de maçã – Sidrada (Bebidas – Nuno Clímaco) foram os vencedores da edição deste ano do Prémio Produto Sabor & Qualidade, atribuído no âmbito da Frutos 2017 – Feira Nacional de Hortofruticultura das Caldas da Rainha.
Os vencedores foram anunciados no último dia do certame, domingo, 27 de agosto, e em prova estiveram 15 produtos, todos para a categoria Produto Sabor & Qualidade, subdividida em pastelaria, confeitaria, frescos e bebidas.
Para determinar os vencedores de cada uma o júri teve a “difícil” tarefa de provar estes 15 deliciosos produtos e aferir as suas características nutritivas e sensoriais; o que os distingue de produtos semelhantes, o método produtivo e até o processo de comercialização e estratégia de Marketing, entre outros parâmetros.
A ideia da organização do evento ao instituir um galardão desta natureza é premiar o produto agroalimentar em fresco ou transformado, que esteja disponível no mercado, que se distinga pelas suas características sensoriais e de qualidade.
Este Prémio reflete ainda a missão da “Feira dos Frutos”, enquanto “montra representativa do que de melhor se faz no setor agroalimentar”, constituindo também um estímulo à produção de qualidade, diferenciadora, e que se apresente ao mercado de forma inovadora e atrativa para o consumidor.
Premiados Frutos 2017
Pastelaria
Fofo de chocolate e alfarroba com cobertura de framboesa (Fofos da Rainha) – 1º Premio
Tostadas de alfarroba: bolachas com farinha de arroz, alfarroba e tâmaras para adoçar – Gramas com Sabor (Tiago Ferreira) – Menção Honrosa
Pastel de amêndoa, Calé – Industria e Comercio, Lda, Luis Calé – Menção Honrosa
Confeitaria
Doce de morango e framboesa (frutos excedentes de produção própria e típicos da região Oeste) F. Dimas – Sem Segredos – Filipe Dimas Rodrigues – 1º Prémio
Doce de pera rocha e ginja (frutos excedentes de produção própria e típicos da região Oeste) F. Dimas – Sem Segredos, Filipe Dimas Rodrigues – Menção Honrosa
Doce de abóbora com pastel de feijão (criação própria que junta dois sabores tradicionais da região Oeste) Conservas a Oeste Paula Cristina Pereira Sarreira – Menção Honrosa
Frescos
Morango fresco variedade Albion (produção própria no concelho de Mafra) Frescos da Vila, António Luís Leitão – 1º Prémio
Framboesa variedade Kweli (produção própria na região) F. Dimas – Sem Segredos | Filipe Dimas Rodrigues | Menção Honrosa
Bebidas
Sidra de maçã – Sidrada (sidra natural constituída por 100% de sumo de maçã fermentada com 3 variedades de maçã. Nuno Climaco – 1º Prémio
Espumante de Sidra de Maçã Bruto – sidrada (espumante de sidra natural constituído por 100% de sumo de maçã fermentada | Nuno Climaco – Menção Honrosa
Licor creme de pastel de nata (100% natural com uma graduação de 16% vol) – Chocolicor, Lda – Menção Honrosa
Marlene Sousa
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