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Qatar: religião ou economia?

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A Arábia Saudita, o Bahrein, o Egito e os Emirados Árabes Unidos anunciaram recentemente o corte de relações diplomáticas com o Qatar. Segundo os mesmos, o corte de relações teve como fundamento principal o pretenso apoio do Qatar aos jiadistas, nomeadamente os do autoproclamado Estado Islâmico (Daesh).

Nos últimos dias a crise diplomática intensificou-se com um ultimato a Doha, por parte dos vizinhos árabes do Golfo, com uma lista de 13 exigências. Do ultimato constam, nomeadamente, a exigência de encerramento da televisão al-Jazeera, bem como de uma base militar da Turquia, e a redução das ligações diplomáticas com o Irão. A resposta do Qatar, pela voz do seu ministro dos negócios estrangeiros, foi no sentido da rejeição total ao ultimato. Do ponto de vista de Doha, trata-se de uma violação da soberania do país, e por isso “inaceitável”.

Vejamos agora a questão do Golfo por outro prisma. O Qatar é um dos maiores produtores mundiais de gás natural. Recentemente anunciou o aumento da produção na ordem dos 30%, tornando-se desta forma no maior exportador mundial de GNL (Gás Natural Liquefeito). Nas próximas décadas o GNL parece ser uma alternativa muito válida (quiçá a principal) ao petróleo. Se esta tendência se confirmar, significa que assistiremos nos próximos anos à queda do preço do petróleo em detrimento do gás natural.

Sabemos bem a importância do petróleo para nações como a Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos. Ora, são justamente estes países que estão na linha da frente contra o Qatar, na mais recente crise do Golfo. Neste “jogo” tático, a posição das grandes companhias petrolíferas (ExxonMobil, Shell, Total, etc.) parece relativamente ambígua. Embora existam pressões por parte da Arábia Saudita e dos Emirados Árabes Unidos, aquelas empresas têm interesses muito relevantes no Qatar, posicionando-se estrategicamente na produção de GNL, tendo em conta a crescente relevância deste no mercado energético mundial.

Aqui chegados, temos o seguinte. Por um lado, um ultimato de base política e religiosa, já que se baseia num presumível apoio do Qatar ao Daesh. Por outro, um complexo jogo tático que envolve o controlo das principais fontes energéticas mundiais.

Tendo em conta o que referi atrás, e se juntarmos uns tantos outros dados à equação (por exemplo, o atual enorme défice orçamental da Arábia Saudita), sou levado a concluir que, mais uma vez na História da Humanidade, a religião é o pretexto ideal para justificar um conflito que não terá outro objetivo senão a conquista de poder económico. Os séculos vão passando, mas o fundamental não muda. Infelizmente para todos nós.

jrfkg????tas. Mas existe o outrsponsabilidade camental para abrandar a propagaçstivo ande afluxo de turistas. Mas existe o outr

Marco Libório

CEO da UWU Solutions / Consultor / Docente

mliborio@gmail.com

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