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Pestana triplica número de quartos na vila de Óbidos

Hospital da Misericórdia de Óbidos e Estalagem do Lidador transformados em pousada

Marlene Sousa

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O Hospital da Misericórdia de Óbidos e a Estalagem do Lidador vão ser transformados pelo Grupo Pestana numa segunda Pousada de Portugal, num investimento de dois milhões de euros que criará quinze novos postos de trabalho. Na recuperação de parte do Hospital da Misericórdia de Óbidos, o Grupo Pestana vai investir cerca de um milhão de euros após um protocolo firmado com a Santa Casa da Misericórdia de Óbidos, com um prazo de concessão de trinta anos e com uma renda mensal de 2000 euros. Estima-se a abertura ao público em abril de 2018.
Brinde na assinatura do protocolo que permitirá a recuperação de parte do Hospital da Misericórdia de Óbidos

O Pestana Hotel Group anunciou na passada quarta-feira, em Óbidos, a abertura de uma nova pousada composta por dois novos núcleos que vão triplicar a capacidade hoteleira na vila e ainda uma adição de quartos à atual unidade já existente, inserida no Castelo de Óbidos com quase um milénio de história.

À Pousada do Castelo juntam-se agora o Hospital da Misericórdia de Óbidos (núcleo 1) e a Estalagem do Lidador (núcleo 2), separados apenas por 150 metros de distância e constituindo, assim, a nova pousada da vila de Óbidos, que complementará a Pousada do Castelo de Óbidos.

O investimento na recuperação dos dois edifícios vai ser de “dois milhões de euros” que permitirão “triplicar a capacidade de alojamento e criar quinze novos postos de trabalho”, afirmou Luís Lopes, presidente do Grupo Pestana Pousadas, na sessão de apresentação do projeto, que decorreu na Pousada do Castelo de Óbidos.

Na recuperação de parte do Hospital da Misericórdia de Óbidos, o Grupo Pestana vai investir cerca de um milhão de euros após um protocolo firmado com a Santa Casa da Misericórdia de Óbidos, com um prazo de concessão de trinta anos, e com uma renda mensal de 2000 euros. As obras no exterior que vão manter a fachada arrancaram no dia 8 de agosto e Luís Lopes estima que abram ao público em abril de 2018.

Quanto à Estalagem do Lidador, o presidente do Grupo Pestana Pousadas anunciou que a Enatur abriu “o concurso público para as obras da sua adaptação a pousada”, o que permitirá criar mais onze unidades de alojamento que deverão estar concluídas no final do próximo ano”.

A Estalagem do Lidador foi o primeiro estabelecimento criado pelo Estado para atividade turística, no final dos anos 30, fundada por António Ferro, mas que nunca chegou a funcionar como estalagem. “Uma espécie de proto-pousada”, segundo Luís Lopes, que o Grupo Pestana recupera agora num ciclo de investimento que, quando estiver terminado, dotará as pousadas de Óbidos de um total de 47 alojamentos.

Também o núcleo da Pousada do Castelo está a ser alvo de intervençõese irá contar com mais dois novos quartos,ficando com 19 quartos no final deste ano.

Luís Lopes destacou a enorme carga histórica da Pousada, recordando que desde 1951 está instalada no Castelo de Óbidos. “É a mais antiga da rede de Pousadas de Portugal e atualmente é a que tem a maior taxa de ocupação, de cerca de 80% ao ano”, revelou, acrescentando que “em 2014 já tínhamos duplicado a capacidade com oito novos quartos situados na Casa da Alcáçova, o que nos permitiu melhorar de forma substancial o serviço prestado aos nossos hóspedes”.

Segundo José Theotónio, administrador executivo do Pestana Hotel Group, “com este projeto reforçamos a posição do Grupo Pestana nesta região, acima de tudo com um foco de reabilitação urbana da vila de Óbidos, promovendo a recuperação patrimonial e acrescentando valor turístico hoteleiro, trazendo mais valor à economia local e gerando mais postos de trabalho”.

O responsável revelou que, “estamos a viver o melhor período do turismo em Portugal”. Recordou que “depois de dois anos fantásticos que tinham sido os de 2007 e 2008, passámos uma travessia do deserto, desde 2009 a 2013, anos que foram muito difíceis”. “A partir de 2014 o mercado começou a recuperar, 2016 foi o melhor ano e 2017 está a confirmar-se como um excelente ano turístico”, tornando o turismo no “motor da recuperação económica em Portugal”. “O seu contributo para a criação de postos de trabalho e para as exportações, o seu efeito indutor em muitos outros setores de atividade, são disso exemplo”, adiantou.

No entanto alertou, referindo que esta atividades é cíclica. “Tem altos e baixos e é preciso estar sempre atento aos sinais do mercado para poder responder de forma positiva”.

O desafio para esta ampliação partiu, há um ano, por parte de Humberto Marques, para quem “esta seria uma solução que interessava a todos”. Se a Misericórdia de Óbidos não tinha possibilidade de recuperar o edifício do antigo Hospital, avançar com esta solução vai permitir que o Grupo Pestana o faça “e acaba por ser uma grande oportunidade para o património da vila, para o turismo e para o emprego que se cria”, confessou. O presidente da Câmara Municipal de Óbidos, satisfeito com este plano de expansão, sublinhou que esta posição do grupo hoteleiro “só foi possível pela confiança que o território de Óbidos tem e que foi conquistada ao longo destes últimos anos”.

Carlos Orlando Rodrigues, provedor da Santa Casa da Misericórdia de Óbidos, destacou o protocolo com o Grupo Pestana em prol da “conservação e viabilização daquele edifício, ciente do estado dedegradação”.

Referiu que é mais “uma fonte de receita e uma estratégia de defesa do património, que em nada desvirtua os objetivos da nossa Rainha das Misericórdias, transformando-se num ato de economia social com enfoque na intercooperação, sustentabilidade desenvolvimento e criação de emprego”.

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