Para a atribuição do prémio, “o júri procurou distinguir uma personalidade cuja carreira e cuja obra se tenham pautado por valores de humanismo e liberdade, para além, naturalmente, de uma particular relevância no panorama fotográfico português”, entendendo que “a vasta obra e a longa carreira de Pedro Letria, distinguidas pelo aprofundamento de valores humanistas e por uma dimensão particular de “pedagogia da imagem” justificam a atribuição do Prémio António Quadros 2017 Fotografia”, explica a Fundação António Quadros, realçando que a escolha teve “total unanimidade”.
O júri do prémio foi composto por Bruno Santos, docente na Escola Artística António Arroio e Atelier de Lisboa, Emília Tavares, conservadora e curadora no Museu Nacional de Arte Contemporânea-Museu do Chiado, e Filipe Figueiredo, investigador do Centro de Estudos de Teatro na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, e Paulo Ribeiro, investigador do Museu do Teatro e da Dança.
Pedro Letria tem 52 anos, e é autor de vários livros como “E.N. 118” (editora Ópera), “Terraformada, Verbos, Inventário e Mármore” (editora Assírio e Alvim) e “The Club” (editora Pierre von Kleist). Foi bolseiro Gulbenkian (por duas vezes) e recebeu uma bolsa de estudo do Programa Fulbright. É bachelor of Fine Arts in Studio pela School of the Art Institute de Chicago (EUA), e obteve o Master of Fine Arts na Rhode Island School of Design (EUA).
Já expôs no Centro Cultural de Belém, na Fundació Foto Colectanea, Barcelona (Espanha), no Parc de La Villette, Paris (França), na Galeria Olido em São Paulo (Brasil), e no Kunstlerhaus Bethanien, Berlim (Alemanha). Algum do seu trabalho integra coleções como o Centro Português de Fotografia e a Coleção de Fotografia Contemporânea do Novo Banco. Leciona na ESAD.CR desde 2010.
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