O diretor e encenador do Teatro da Rainha, Fernando Mora Ramos, disse à agência Lusa que “não há nada semelhante [a este teatro] no país”, tornando-o num “teatro contemporâneo”.
De autoria de Nuno Lopes, o projeto arquitetónico está alicerçado na versatilidade física e acústica do espaço, que faz dele um “pequeno laboratório de criação”, na encenação das peças e na mudança da relação ente atores e espetadores.
Além dos múltiplos palcos interiores, o projeto contempla um auditório ao ar livre.
Com o novo teatro, a companhia vai entrar “num novo ciclo de vida”, defendeu o encenador.
A proposta de lançamento do concurso público foi aprovada, por unanimidade, pelo executivo municipal.
“É importante que, ao fim de 27 anos, o Teatro da Rainha possa vir a ter um espaço próprio, e é importante também para Caldas da Rainha, porque é uma cidade ligada às artes, tem uma escola superior com o curso de teatro e há a necessidade de ter uma companhia profissional”, justificou a vereadora da Cultura, Maria da Conceição Pereira, à agência Lusa.
Há dez anos que a companhia lutava para ter um teatro. A ocupar instalações da Escola de Turismo e Hotelaria do Oeste, o atual espaço “é adaptado, não tem bastidores e cria limitações na escolha das peças a encenar e à criatividade artística”, explicou Fernando Mora Ramos.
Ambos sublinharam que, com o novo teatro, a companhia pode explorar a vertente formativa e receber estágios de alunos de teatro.
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