Este órgão autárquico deliberou reiterar a importância da reversão do processo de agregação, após quatro anos de implantação, voltando ao anterior mapa das dez freguesias, apelando à intervenção dos grupos parlamentares da Assembleia da República no sentido de tomarem as medidas legislativas necessárias à reposição de freguesias.
Para os deputados municipais que defenderam a medida, o processo de agregação ou extinção de freguesias só provocou a “redução do número de trabalhadores, concentração e centralização de serviços”, significando “a eliminação de milhares de eleitos autárquicos, maior afastamento entre eleitos e eleitores, maiores dificuldades na resposta aos problemas e anseios das populações e desvirtuamento do papel e função das freguesias na organização do poder local”.
No seu entender, esta reforma administrativa “não trouxe poupança ao Estado, resultando em muitas situações em encargos acrescidos para as freguesias, e agravou os principais problemas com que se confrontam as freguesias”.
João Paulo Basto
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