A sociedade medieval é reconhecida como patriarcal e guerreira, valorizava de forma desmedida a força e a coragem físicas, a audácia, o valor militar, isto é, os atributos considerados tipicamente masculinos e, por isso, subalternizava todos os que com eles se não compendiavam e que, supostamente, eram apanágio das mulheres.
Segundo Ricardo Ribeiro, administrador da empresa municipal Óbidos Criativa, organizadora do evento, “foram contratados, para a edição deste ano perto de trinta grupos de animação nas áreas de música, teatro, dança, torneios e recriação histórica”.
Este ano há uma maior aposta nos grupos de teatro em palco e na deambulação pelo recinto do Mercado Medieval de Óbidos e também um maior preenchimento de horário de animação. “Há a destacar ainda, para a edição deste ano, a realização de uma performance intitulada “O Rapto da Rainha”, que acontecerá todos os domingos, e que contará com a participação de grupos amadores locais de teatro do concelho de Óbidos”, revelou o responsável, acrescentando que “haverá ainda, e dado o tema deste ano do Mercado Medieval, duelos femininos nos torneios que se realizam no decorrer do evento”.
Do concelho de Óbidos serão, ao todo, 16 tabernas, dois tascos, uma associação como mercadora, dois grupos de recriação histórica e um grupo de animação. Quanto a artesãos e comerciantes, a organização afirma que são cerca de 50 mercadores/artesãos, locais e estrangeiros.
Com um orçamento de 200 mil euros, o evento decorre de quinta a domingo. Às quintas e sextas-feiras das 17h às 01h, aos sábados das 10h às 01h e aos domingos das 10h às 00h.
A entrada é gratuita para crianças até aos onze anos, inclusive, e para os munícipes obidenses. Os restantes bilhetes custam sete euros. Trajados à época são cinco euros. Sábados e domingos das 10h às 16h são quatro euros.
Os “Serões Medievais” (sextas e sábados) têm o preço de quinze euros (3-11 anos) e 38 euros (mais de 12 anos). Incluem entrada no evento, traje, lugar reservado no torneio das 19h30 e ceia medieval.
O aluguer de traje na Casa do Pelourinho custa cinco euros.
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