Apresentando grande destreza para a idade, não se intimidava com os obstáculos que lhe apareciam pela frente e passava por cima de vedações, por vezes com recurso a um escadote, e subia até janelas partindo os vidros com um martelo para entrar nas vivendas, sempre na ausência dos moradores.
Foi dado como provado que entre os dias 20 e 26 de dezembro de 2016 a arguida introduziu-se em seis residências em Porto de Lobos e Atouguia da Baleia (Peniche), Tornada (Caldas da Rainha), Cela, Feteira e Macalhona (Alcobaça), e do seu interior retirou diversos bens, tais como anéis, fios, brincos, argolas, medalhas e pulseiras em ouro e em prata, óculos, telemóveis, malas, carteiras, relógios, um televisor LCD, um computador portátil, vários eletrodomésticos, entre outros.
Foi detida pela GNR após assaltar uma residência no concelho de Peniche, mas o tribunal deixou-a em liberdade com termo de identidade e residência. Voltou a ser apanhada pela GNR quando se preparava para “limpar” uma casa de emigrantes no concelho de Alcobaça.
No âmbito de buscas realizadas às residências da arguida e de sua filha, situadas respetivamente em Cintrão, (Bombarral) e na Marteleira (Lourinhã), foram apreendidos os artigos furtados.
Divorciada e já avó, a mulher, natural da aldeia da Murteira, no Cadaval, foi operária fabril mas ultimamente não tinha nenhuma atividade profissional.
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