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Romaria equestre

Francisco Gomes

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Uma romaria de 25 quilómetros (ida e volta), a cavalo, celebrou o Círio da Senhora da Vitória, na passada quinta-feira. É uma festa religiosa que une os concelhos da Nazaré e Alcobaça.
Celebração remonta ao século XVI

Esta é uma celebração que remonta ao século XVI. Uma violenta tempestade de areia e o assoreamento destruiu a povoação da praia de Paredes da Vitória, na atual freguesia de Pataias, em Alcobaça, o que obrigou a população a migrar para a Pederneira, na Nazaré, levando o culto de Nossa Senhora da Vitória, tida como protetora dos navegantes.

Em Paredes ficou apenas uma pequena ermida, onde teria existido uma igreja. Desta forma foi prestado tributo ao Círio da Senhora da Vitória, uma romaria que teve início no Sítio da Nazaré, onde os romeiros e os seus cavalos deram as tradicionais três voltas ao Santuário e assistiram ao “Canto das Loas”, recitadas por anjos, três crianças de túnica branca e capa azul e capacete romano.

O Círio prosseguiu, depois viagem, com os juízes (transmissores desta tradição), banda filarmónica, acompanhantes a cavalo e restantes devotos, a pé e de carro.

O fogueteiro à cabeça e os anjos anunciavam a passagem do círio, numa deslocação ao longo da costa, em direção à Ermida de Nossa Senhora da Vitória.

Na capela realizaram-se as celebrações religiosas. Depois do almoço e do convívio, os romeiros regressaram ao Sítio da Nazaré ao entardecer, onde se repetiram as três voltas ao Santuário e se deu a “passagem da bandeira” aos juízes do próximo ano, momento alto da romaria que assegura a continuidade do círio.

O colorido dos trajes, a imponência dos cavalos e os piqueniques tornam o Círio de Nossa Senhora da Vitória numa das mais características manifestações da cultura popular nazarena, atraindo centenas de pessoas.

O número de acompanhantes a cavalo tem vindo a aumentar e segundo a Direção-Geral do Património Cultural, que tem esta festa referenciada, mais do que o pedido de proteção divina à comunidade piscatória, hoje, o evento é um ato de comunhão e convívio das gentes da Nazaré.

Francisco Gomes

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