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Ministério Público arquiva processo de morte de doente que estudou nas Caldas

Francisco Gomes

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O Ministério Público determinou o arquivamento da participação pelos crimes de recusa de médico, intervenções e tratamentos médico-cirúrgicos e homicídio por negligência contra os profissionais de saúde e decisores políticos, relativamente ao falecimento de um doente que estudou nas Caldas da Rainha, ocorrido no Hospital de São José, em Lisboa, no dia 14 de dezembro de 2015, enquanto aguardava por cirurgia a um aneurisma cerebral roto.
David Duarte faleceu no Hospital de São José, em Lisboa

Nenhuma das condutas médicas efetuadas (seja na avaliação, seja no percurso do internamento) resultou indiciado que estes tivessem violado os deveres de boas práticas, sustentou o Ministério Público.

Já no final do ano passado a Ordem dos Médicos tinha concluído que não houve responsabilidade médica no caso da morte de David Duarte, de 29 anos, que faleceu enquanto esperava a disponibilidade de uma equipa de neurocirurgiões que o operasse. O estudante tinha sido finalista no ano letivo 2014/2015 da licenciatura de Som e Imagem na Escola Superior de Artes e Design das Caldas da Rainha (ESAD.CR).

A família está inconformada e pretende saber porque é que David Duarte foi levado para um hospital onde não estavam médicos disponíveis.

Natural de Vila Chã de Ourique, freguesia do Cartaxo, David Duarte residiu na cidade das Caldas da Rainha, mas antes da tragédia tinha passado a morar em Santarém com a namorada, de 25 anos.

Três dias antes da sua morte, ficou paralisado do lado direito, sem conseguir formular frases. Tentava falar mas era incapaz. A namorada ligou para o 112 e quando a ambulância chegou, David estava consciente mas foi levado numa cadeira de rodas, visto que não tinha força na perna direita.

No Hospital de Santarém foi logo colocado em observação. Fizeram-lhe exames e foi transferido de urgência para o Hospital de São José, onde não chegou a ser operado e morreu.

Em declarações à Lusa, José Manuel Silva, na altura bastonário da Ordem dos Médicos, explicou que não houve responsabilidade médica, uma vez que “não havia condições logísticas para no Centro Hospitalar de Lisboa Central poderem intervencionar o doente mais cedo e a sua situação clínica não permitia a sua transferência para outro hospital”.

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