Liliana Alves Jewelry na área das joias e Mariana Sampaio Studio (atelier de cerâmica e artes plásticas) são duas empresas que se instalaram no Caldas Empreende, no mês passado, esgotando os quinze espaços disponíveis no edifício.
A 21 de abril decorreu mais um dia aberto no “Caldas Empreende”. O objetivo foi celebrar o dia do empreendedorismo no edifício junto à Infancoop, sendo possível visitar as empresas que ali são albergadas.
Uma equipa técnica do IAPMEI- Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e ao Investimento esteve disponível para responder às questões das novas empresas da região. Decorreu um almoço de networking com porco no espeto e cerveja artesanal Bordallo.
Segundo Sérgio Felix, da Associação Empresarial da Região Oeste (AIRO), “esta iniciativa pretende fortalecer espaços de proximidade com os novos empresários da região, através de serviços de informação e aconselhamento personalizados”.
O Caldas Empreende tem atualmente quinze empresas incubadas e existe uma lista de espera de ideias novas que querem um espaço na incubadora para iniciar o seu negócio. “Durante o ano passado tivemos um movimento de 21 empresas, umas que saíram e outras que entraram”, disse Sérgio Felix, acrescentando que “a maioria das empresas que saiu do Caldas Empreende foi para instalações próprias e maiores com o objetivo de expandir o negócio”. Por exemplo, “a Edifreitas Unipessoal lda., que saiu recentemente, tem uma equipa de cerca de vinte pessoas a trabalhar”.
“Além desta dinâmica, que acaba por ser mais física na incubação, temos também um conjunto de cem outros empreendedores na região, onde 32 são empresas novas nas Caldas da Rainha, que contaram com o apoio da AIRO”, apontou Sérgio Felix.
O vice-presidente da Câmara, Hugo Oliveira, que esteve presente no dia aberto do “Caldas Empreende”, revelou que é uma forma de mostrar o que se faz na área do empreendedorismo e projetar isso para o exterior.
O autarca recordou que o Caldas Empreende, promovido pela Câmara das Caldas e pela AIRO, arrancou em dezembro de 2009 como uma “solução de criação de próprio emprego para caldenses desempregados, uma vez que na altura fecharam várias empresas de cerâmica”.
Os interessados tinham como ajuda o pagamento, por parte da autarquia, do aluguer das instalações e das despesas de água e eletricidade, assim como a possibilidade de ali ficarem instalados durante dois anos. Atualmente a eletricidade e água são pagas pela Câmara durante seis meses e a renda tem um valor que vai aumentando consoante o tempo que as empresas ficarem.
O trabalho que tem sido feito em parceria com a Câmara das Caldas e a AIRO, na área da incubação e empreendedorismo abrange o Gabinete de Apoio ao Empresário. “Um empresário que se quer estabelecer ou encontrar um sítio na incubação é à AIRO que se dirige”, disse o vice-presidente, revelando que a associação é a entidade parceira da autarquia que acompanha, avalia e auxilia a ideia do empresário”. “São muitas as pessoas que têm passado aqui e que lançaram a sua empresa e muitas tiveram sucesso”, adiantou Hugo Oliveira.
O maior reconhecimento que possamos ter enquanto município é perceber que as “empresas têm condições nas Caldas e que no momento certo foram apoiadas”.
As empresas que estão no edifício do Caldas Empreende são Miss Vinagretta, New Energy, Mariana Sampaio Studio, Quatorze Coletivo, XPress Portugal, Legendas e Narrativas, Unip, Uau.Toys, We Help, Datafase, Cláudio Graça, MAPO – Mercado Agrícola Português Online, Liliana Alves Jewelry, Chefs em Casa, Diamons Moda e Imagem, DP Soluções e VJ Consultores.
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