Gonçalo Formiga,Pedro ZinaeRicardo Mendes,são os membros do grupo, que surgiu em 2013 nas Caldas da Rainha.
Após uma digressão com passagem por sítios como Santiago de Compostela, Corunha, Bolonha,entre outros locais, a banda regressou à sua cidade natal para uma atuação no CCC.
Mais do que uma participação no projeto “Saídos da Caixa”, a atuação soou a um “welcome back” da digressão. Alguns dos fãs com quem falámos garantiram que foi mais um bom momento proporcionado pela banda, acrescentando que sentiram que os elementos “estão mais à vontade em palco, mais confiantes”.
Cave Story tem um percurso bastante harmonioso desde início, passando das demos para o EPSpider Tracks – onde gravou as suas primeiras aventuras discográficas. Posteriormente surgiu o disco “West”, que tem levado de palco em palco – com temas por vezes mais pop outros mais punk. Segundo alguns apreciadores, a banda continua a explorar refrões com a mesma energia mas “com a urgência do rock sem pôr de lado a doçura pop que nos agarra e envolve em eletricidade”.
Ciclo de espetáculos diferenciados”
O “Saídos da Caixa”, promovido pelo CCC, é um projeto que visa “organizar um ciclo de espetáculos diferenciados para 2017/18 e que, em termos organizativos, se constitua como um novo espaço de consumo cultural nas Caldas da Rainha, na procura de novos públicos que ainda não centralizaram o seu consumo cultural no CCC”, refere o diretor, Carlos Mota.
“As propostas apresentadas consagram e valorizam em primeira mão projetos emergentes nos diversos domínios artísticos, musicais, literários, teatrais, multidisciplinares, com amplitude nacional e internacional, dando primazia aos projetos oriundos da cidade e região que possuam novas linguagens e qualidade artística intrínseca e pertinência cultural inovadora”, indica o responsável.
“Procuramos dar emoções, trabalhar novas memórias e fazer convergir outros projetos artísticos, com o propósito de reunir e unir públicos e artistas capazes de influenciar e de proporcionar o aparecimento de projetos locais que irrompam dos espaços experimentais existentes ou naqueles que se criem para esse propósito”, adianta.
De acordo com Carlos Mota, este projeto “consagra ainda uma ideia de prática das artes, da música e do conhecimento, ainda que nada disso seja crucial para um mundo melhor pode no entanto ajudar a construir vontades porque propõem prazer, partilha, imaginação que são condições que nos ajudam a possuir uma humanidade que partilhada possui ingredientes diferenciadores e vitais para o nosso futuro. Sentir o prazer de descobrir novas sonoridades de autores que nunca ouviu falar é bastante aliciante”.
Estão confirmados os grupos Cave Story (que estrearam o projeto), Indignu (25 de maio, 21h30), Joana Serrat (8 de junho,21h30), Gonçalo Leonardo Quartet (6 de julho, 21h30), No Precipício Era O Verbo (3 de agosto, 22h), Homem Em Catarse (21 de setembro, 21h30) e Bruno Bavota (12 de outubro, 21h30).
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