“Confirma-se que a despesa global estimada e a despesa global paga apresentam uma discrepância de cerca de 18,35% (5,3 milhões de euros), o que revela uma disparidade excessiva entre o orçamento apresentado no início do ano e o resultado global”, apontaram.
Para os autarcas do PS, “o executivo PSD não consegue apresentar um orçamento que consiga executar”. “Chegar ao fim do exercício financeiro com uma disparidade gritante entre previsão e execução é iludir os munícipes com obras e encargos que se sabe de antemão que não serão executados”, argumentaram.
“Esta displicência financeira revela uma clara incapacidade de resposta por parte do executivo que, obstinadamente, continua a considerar que este município se governa com três pessoas”, lamentaram.
O Orçamento participativo “apresenta-se uma execução de 50.25%, facto que, somado à convocação bienal deste instrumento de cidadania, é bem revelador da falta de prioridade que lhe foi concedida durante o ano de 2016”.
“Como podemos nós aceitar que tudo quanto diz respeito à promoção do empreendedorismo se cinja ao subsídio prestado à Associação para o Desenvolvimento Industrial do Oeste e ao mesmo tempo queixarmo-nos de que as empresas não querem fixar-se nas Caldas da Rainha?”, questionaram ainda.
Os socialistas acusam o executivo camarário de “falta de dinâmica, ausência de ideias e falência generalizada da sua capacidade de trazer para as Caldas da Rainha um importe de energia e de projetos consistentes que a consigam afirmar como capital de alguma coisa”.
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