Este livro pretende apontar os problemas e encontrar soluções para o associativismo popular, sendo um dos objetivos destes encontros de apresentação da obra, “consultar os dirigentes associativos com a finalidade de elaborar um relatório com propostas, relatório esse que será apresentado no dia 31 de maio”, salientou Sérgio Pratas.
Em Portugal existem 31 mil coletividades de cultura e recreio, as quais, segundo o autor, “não têm qualquer apoio estatal”, muito pelo contrário. “É normal o Estado colocar taxas para tudo o que uma coletividade pretende fazer, tendo em conta que, na grande maioria, os seus dirigentes não estão a tempo inteiro?”,questionou. “É urgente surgir um simplex no associativismo popular”, frisou Sérgio Pratas, acrescentando que os apoios à instituição Inatel têm que diminuir porque as outras instituições também têm direito a apoios.
Dois aspetos que Sérgio Pratas não quis deixar de focar prendem-se com o estatuto de utilidade pública e os direitos de autor. Em relação ao primeiro, o autor da obra considera que este estatuto “está caduco e necessita de ser alterado, sendo uma enorme confusão consegui-lo para além da morosidade do processo”. Quanto ao segundo aspeto é de opinião que “a duplicação tarifária terá que acabar. Concordo que têm que existir direitos de autor mas nesta altura é uma autêntica roubalheira”, concluiu Sérgio Pratas.
Presente nesta apresentação esteve também Maria João Santos, jurista e dirigente da CPCCRD, e Conceição Correia, em representação do Clube Recreativo Delgadense, entidade inscrita na CPCCRD, que considerou ser muito importante as coletividades se juntarem porque só assim cada instituição pode crescer cada vez mais, alertando para o facto de no concelho do Bombarral não existir “um movimento de apoio ao associativismo”. Na plateia estiveram várias representantes de coletividades existentes no concelho do Bombarral, bem como autarcas.
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