Natural de Torres Vedras, a autora, que residiu durante vários anos no concelho do Bombarral, apresenta na sua obra de estreia a história daquele que foi um dos períodos mais difíceis da sua vida.
Nas palavras do presidente da Câmara Municipal do Bombarral, a publicação desta obra é um ato de coragem de Ângela Duarte, considerando o autarca que é preciso “ter coragem para escrever e mais ainda quando se trata de situações ocorridas na vida real”.
No livro, como realçou José Manuel Vieira, encontramos “episódios de vida muito fortes”, relacionados com “o submundo da droga”, apresentando “muitas questões e também algumas respostas de quem vivenciou e conhece a dureza desses episódios”.
O edil salientou ainda a mensagem que a obra comporta e que “deve sobretudo ser transmitida aos jovens no sentido de evitarem a violência de algumas vidas que são muito complicadas”.
Sobre a própria autora, salientou “a forte relação que já teve com o nosso concelho e, com certeza, que é daí que lhe veio o gosto de partilhar connosco aquilo que escreveu e os motivos que a levaram a escrever”.
A tarefa de apresentar Ângela Duarte foi assumida pela sua própria filha, Joyce, que referiu que “este livro é uma prova viva de que tudo é possível, basta lutar, e foi escrito para que todos percebam que nada está perdido”.
Para Ângela Duarte, esta obra surge como uma forma de “desabafo sobre aquilo que sentia, porque na situação em que me encontrava não era fácil encontrar alguém que pudesse compreender o porquê de me manter nela”.
A obra pretende igualmente apresentar “o testemunho de uma situação que pode servir de exemplo para quem passar por algo semelhante”, assim como transmitir que “o único ponto final na vida é a morte, sendo que enquanto esse ponto final não chegar, tudo o resto são pontos e virgulas”.
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