Esta petição foi subscrita por 1926 cidadãos que alegam que as condições de saúde do concelho estão a piorar de dia para dia e não dão resposta às carências da população. Os peticionários referem que para os mais de doze mil utentes existem apenas cinco médicos, estando alguns à beira da reforma (há cinco mil utentes sem médico de família). Referem ainda que as consultas abertas retiram médicos das consultas programadas, que o apoio domiciliário não dispõe de viaturas e que os bombeiros voluntários do Bombarral são obrigados a levar os doentes para Caldas da Rainha ou Torres Vedras porque o centro de saúde não recebe ambulâncias.
Os peticionários entendem que é fulcral a colocação nos serviços de saúde do Bombarral de médicos, enfermeiros e funcionários suficientes para a população em causa, que seja reaberta a extensão de saúde da freguesia do Pó, que seja reaberto o SAP dotado de meios de diagnóstico, melhoria de meios técnicos e das condições de trabalho dos profissionais do centro de saúde.
Nesta visita, António Sales divulgou que está em coordenação com o ACES Oeste-Norte e apresentou várias possibilidades para solucionar os problemas em causa, nomeadamente abertura de mais três vagas de médicos no próximo concurso (no final do primeiro semestre de 2017), abertura de vaga para médico no Bombarral ao abrigo de legislação de zona carenciada, a eventual abertura de uma vaga para médico no contexto do acordo com médicos de Cuba, a concretização de uma unidade móvel do Bombarral, preferencialmente canalizada para a freguesia do Pó e para cuidados domiciliários, e a abertura do SAP do Bombarral das 8h às 20h em contexto de atendimento complementar e sábados e domingos das 9h às 13h.
A comissão que promoveu a petição vai ser ouvida nesta quarta-feira na Comissão Parlamentar da Saúde.
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