A mostra de 24 painéis estará patente na sala de exposições temporárias e no átrio das consultas externas até 24 de abril.
Produzida pela Sociedade Portuguesa de Anestesiologia, a exposição já esteve em vários hospitais do país e por proposta do médico Joaquim Urbano, diretor do Serviço de Anestesiologia do Centro Hospitalar do Oeste (CHO), foi acolhida nas Caldas.
Joaquim Urbano é anestesiologista desde 1982 e diz que esta especialidade da medicina tem a sua génese “no controlo, ausência ou alívio da dor” e é uma das que “mais evoluiu nos últimos anos e um dos marcos mais importantes no processo da humanidade”. “A necessidade de abolir a dor impulsionou o homem na invenção e na descoberta de produtos e técnicas para o conseguir”, referiu.
Nascida da necessidade de aliviar o sofrimento físico e consequentemente emocional, a anestesiologia foi também a pioneira da criação da medicina da dor, valência que aprofunda o estudo dos mecanismos de dor e do seu alívio, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida dos doentes com dor aguda e crónica.
A 16 de outubro de 1846, Edward Abbot fez a primeira demonstração pública da anestesia geral. No entanto, a anestesiologia não se ficou pela reinvenção da cirurgia, criou equipas de especializadas em reanimação cardiorrespiratória, implementando as unidades de emergência médica intra e extra-hospitalar e o transporte do doente crítico, essenciais para o cuidado dos doentes que necessitam de intervenção médica urgente.
Para Joaquim Urbano, é inquestionável a importância do papel do anestesiologista que “inicialmente estava limitados ao bloco operatório à anestesia cirúrgica” e agora tem um papel vasto no âmbito da anestesia em várias áreas como no parto, medicina intensiva, medicina da dor crónica, medicina de emergência e nos cuidados paliativos”.
O médico destacou que a exposição pretende veicular o papel decisivo desta especialidade médica no progresso da ciência, da medicina e da humanidade.“Está montada de uma forma muito leve e interessante e permite ao público em geral ter uma noção exata o que é a anestesia atualmente em Portugal”, apontou.
0 Comentários