Para o presidente da União de Freguesias, Vítor Marques, a “Ares de Arte no Parque é um conjunto de atividades que vamos continuar a querer”.
O projeto, que começou no passado dia 8 com uma iniciativa “Sobre Mulheres”, consiste na dinamização de diversas atividades que pretendem fomentar o enriquecimento cultural nas Caldas da Rainha, englobando vários parceiros locais. Pretende ainda criar oportunidades para as pessoas usufruírem de momentos de aprendizagem e lazer, através das várias formas de artes no parque.
A iniciativa já realizou um conjunto de conferências, como “António Pedro de corpo inteiro”, com a oradora Teresa André, licenciada em Línguas e Literaturas Modernas e “Uma inquietação sem remédio. Apenas uma narrativa”, com o orador Fernando Pinto do Amaral, coordenador do Plano Nacional de Leitura, que falou sobre a vida da personalidade literária e artística de António Pedro, no âmbito dos 50 anos da morte do escritor. Além disso, também houve uma conversa sobre marionetas, com José Carlos Barros, da Associação Criadores de Imagens.
“Ares de Arte no Parque” proporcionou igualmente um conjunto de exposições tais como a obra de António Pedro na Casa dos Barcos, uma mostra de marionetas de José Ramalho no Museu José Malhoa e uma exposição de livros sobre teatro e poesia, com curadoria da Biblioteca Municipal das Caldas da Rainha, no mesmo local onde funcionou a Feira do Livro Usado.
O espetáculo “Pranto de Maria Parda”, de Gil Vicente, antecipa a comemoração do Dia Mundial do Teatro. Criado a partir do texto de Gil Vicente, o espetáculo conta com a interpretação de Eunice Correia e encenação de José Ramalho, que relaciona o trabalho do ator com o teatro de marionetas.
Já na altura da apresentação do livro “Coração de Leão” serão realizadas diversas atividades dirigidas às crianças acerca da temática da obra.
No dia 27 de março, a iniciativa vai assinalar o Dia Internacional do Teatro, com uma exposição, intitulada “O Que é o Teatro?”, na Casa dos Barcos. Esta mostra vai contar com vinte e quatro painéis, acompanhados de textos e documentação, para auxiliar o visitante a navegar sobre a História do Teatro.
Vítor Marques explicou que o “março é um mês em que se celebra o teatro e as marionetes, e parecia pertinente que usássemos para dinamizar algumas iniciativas ligadas à cultura”, envolvendo um conjunto de instituições e parcerias, desde a Câmara, a Biblioteca Municipal até mesmo o Museu José Malhoa, “no sentido de poder dinamizar e de criar hábitos culturais dentro do parque”.
Segundo o responsável, “seria interessante que pudéssemos calendarizar março como mês dedicado às artes”, através de atividades ligadas à poesia e ao teatro. Destacou também que a intenção é continuar a realizar este conjunto de atividades em março, com a promessa de “conseguimos dar um bocado mais de consistência às iniciativas”.
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