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Biblioteca Municipal acolhe celebração do Dia Mundial da Poesia

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A Comunidade de Leitores e Cinéfilos das Caldas da Rainha organiza pelo 14.º ano consecutivo a sua Comemoração do Dia Mundial da Poesia, no próximo sábado, às 14h30, no auditório da Biblioteca Municipal das Caldas da Rainha, com homenagem ao realizador Fernando Lopes.

Foi preparado um programa que inclui poesia, canto, música, dança e cinema. Para além da participação de seis poetas de Coruche, coordenados por Ana de Freitas, a delegação caldense é constituída por Isabel Gouveia, Bela Caetano, Joana Cavaco, José Nuno Valadas, Paula Cavaco e Vítor Duarte. Vão, ainda, ser lidos poemas de Jorge Castro e Helena Lopes.

A Universidade Sénior Rainha D. Leonor, das Caldas da Rainha, é representada pelo respetivo coro e pelos poetas António Vicente e Maria José Ricardo, sendo ainda apresentado um curto documentário de divulgação das ações culturais desenvolvidas pela Universidade.

Relativamente ao canto, música e dança, irão atuar Iulia Sirbu, Tojal Parreira e o seu clarinete, com música erudita e ligeira e, também, o Grupo de Dança Super Flash, dirigido pela coreógrafa Sónia Luís, que, vai recriar, de um modo muito original, temas dos musicais Mamma Mia e Música no Coração.

A homenagem ao realizador Fernando Lopes deve-se ao facto de ser um dos mais criativos cineastas portugueses do século passado. A Comunidade de Leitores e Cinéfilos conseguiu autorização do produtor Paulo Branco, o que não foi fácil, para estrear, na Região Oeste, a sua obra-prima O Delfim, em maio de 2004, com a presença do realizador, Maria João Seixas, diretora da Cinemateca Portuguesa, e de Fernando Mascarenhas, Marquês de Fronteira e Alorna.

Em outubro de 2005, a estreia nacional da média metragem Tomai Lá do O’Neill, integrado na homenagem ao poeta Alexandre O’Neill, com a presença do realizador, Eugénio Lisboa, Maria João Seixas e José Carlos Vasconcelos, diretor, há mais de 36 anos, do Jornal de Letras, Artes e Ideias. Tomai Lá do O’Neill apenas foi passado na RTP 2, tendo sido os caldenses privilegiados pois em mais nenhuma outra cidade portuguesa foram exibidos estes filmes, com exclusão de O Delfim, que foi estreado em Lisboa e Porto.

Fernando Lopes, realizador, argumentista, produtor, montador, diretor de montagem e ator, nasceu em 1935. Começou a trabalhar na RTP, frequentou a London School of Film Technique, tendo ainda, entre outros,sido diretor do 2.º Canal da RTP, nos finais dos anos 70. Os seus dois primeiros trabalhos foram as curtas-metragens As Pedras e o Tempo e As Palavras e os Fios, que surpreenderam os espectadores e a crítica. A sua consagração veio com a 1.ª longa metragem Belarmino, que marcou definitivamente o arranque do Novo Cinema Português. A sua obra é marcada pela excelente qualidade narrativa, pelos bons argumentos e diálogos, pela escolha cuidada das bandas sonoras dos seus filmes e pela colaboração dos melhores fotógrafos da época, nomeadamente, o diretor de fotografia de renome internacional, Eduardo Serra, único membro português da Academia de Hollywood, tendo sido já nomeado para um óscar, em 2004. Entre 1960 e 2004, Fernando Lopes realizou 26 curtas e médias-metragens e entre 1964 e 2009, 10 longas-metragens.

A homenagem a Fernando Lopes é materializada através da apresentação de um documentário com uma seleção de imagens de seis dos seus filmes realizados entre 1962 e 2004. Serão ouvidas músicas escritas para dois dos seus filmes, pelo grande nome do jazz português dos anos 60, Manuel Jorge Veloso e o seu Quarteto do Hot Clube de Portugal, as vozes e músicas de Sérgio Godinho, Rui Veloso e Paulo de Carvalho, e a voz de Amália Rodrigues.

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