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Formação “Euconsigo” ajuda desempregados de longa duração

Mariana Martinho

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Para quem está desempregado, que tal investir na sua formação? É o objetivo das sessões “Euconsigo”, organizadas pelo CLDS 3G - Ponto de Ajuda, que decorreu na passada semana, no Centro de Recursos Comunitário da Santa Casa da Misericórdia das Caldas da Rainha. Esta formação, que vai na sexta ação, já formou 61 pessoas, em que 30% conseguiram encontrar trabalho após a mesma, 15% iniciaram formação e/ou aumentaram habilitações.
Grupo de formandos da sexta edição da Formação “Euconsigo”

A funcionar desde novembro 2015, com uma equipa de profissionais, o “Euconsigo” financiado por fundos comunitários, procura desenvolver e ao mesmo tempo melhorar as técnicas e instrumentos de procura de emprego dos formandos, bem como as competências pessoais e sociais, de modo a favorecer a reentrada ou entrada no mercado de trabalho e não só, encaminhando-os para outras formações.

Esta formação destina-se a “um grupo específico”, que tem como condição procura efetiva de trabalho ou que está a trabalhar no seu projeto de vida. Além disso são pessoas que recebem o Rendimento Social de Inserção e que são indicados pelo gabinete que os acompanha.

Nesta edição participaram doze pessoas de diversas idades, que segundo as formadoras Cristiana Mesquita, psicóloga clínica, e Zaida Varela, economista, “na grande maioria estão desempregadas há muito tempo, com um grau de desmotivação grande”.

De acordo com as responsáveis, “procuramos através da formação dar-lhes força, energia e ânimo para que possam ganhar mais impulso, para procurar emprego de forma mais motivada, interessada e ativa”.

“O Euconsigo é mais uma metodologia, em que na primeira parte são trabalhadas as questões da formação, autoestima, força de vontade, e na segunda parte, a imagem, ao nível da higiene e gestão doméstica”, explicaram as formadoras, destacando que o objetivo é “trabalhar o indivíduo na totalidade”. Além disso, permite desenvolver técnicas de integração e de autonomia, para que possa criar o próprio emprego ou aumentar o nível de habilitações.

A formação conta com colaboração voluntária de vários parceiros e entidades locais, com sessões de coaching, e ainda uma ação com uma entidade empregadora local, que partilha as competências e comportamentos mais valorizados no momento do recrutamento. Ou seja, a intenção “é perceber o lado das empresas e qual o perfil indicado, sendo que alguns acabam por ficar inscritos nas empresas”.

No final, os formandos preparam uma carta de candidatura espontânea e trabalham os cuidados com a imagem. “Desafiamos os profissionais nas áreas de cabeleireiro e estética a aconselhar ou melhorar a imagem dos formandos, bem como estimular não só a valorização da imagem pessoal, mas também a identidade e autoestima de cada um”, explicaram as formadoras, adiantando que “após a sessão de imagem, os formandos são convidados a irem entregar essa carta a um local onde realmente gostassem de trabalhar”.

Após as sete sessões que decorreram ao longo da semana, as responsáveis realizam um follow-up um mês depois, três meses e seis meses depois, para acompanhar o processo de integração dos formandos. “Estabelecemos o contacto telefónico com os formandos para saber o ponto de situação e ainda perceber o que correu bem ou mal na entrevista”, indicaram.

Caso não sejam aceites e recorram novamente ao Rendimento Social de Inserção, “voltam a frequentar a formação para perceber o que se passou e melhorar as competências sociais e pessoais”.

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