Foi um parto natural, rápido e que correu bem. A mãe deu entrada na maternidade às 08h05 da manhã e cinquenta minutos depois dava à luz Gabriel.
Cláudia Jesus, de 41 anos, operadora de hipermercado, ainda passou a consoada em casa e não estava à espera que o nascimento fosse já, ao contrário dos prognósticos da família. Mas confessava sentir alguma “ansiedade”.
“Passámos a meia-noite em casa e abrimos as prendas e de manhã acabámos por ser surpreendidos, porque nasceu uma semana antes do previsto”, contou.
É o terceiro filho de Cláudia Jesus, depois de Bárbara, de 22 anos, e Afonso, de oito. O seu marido, Michael Jesus, de 33 anos, balconista, pai dos dois filhos menores, assistiu ao parto e apresentava felicidade estampada no rosto.
Grávidas encaminhadas para outros hospitais
Esta foi uma situação única no passado fim de semana, já que devido à falta de médicos especialistas em ginecologia e obstetrícia que assegurassem os serviços mínimos, durante o período do natal, as mulheres grávidas que tencionassem realizar o parto na unidade das Caldas da Rainha do Centro Hospitalar do Oeste (CHO) foram avisadas de que iriam ser encaminhadas para os hospitais de Leiria, Santarém ou Santa Maria, em Lisboa.
Segundo a administração do CHO, tal como pode acontecer na passagem de ano, nesta época “prevê-se a carência de médicos especialistas na urgência, pelo que poderá ser necessária a referenciação das doentes para outros hospitais, conforme o plano de contingência”.
O CHO garantiu que as grávidas e as recém-mamãs continuarão a ser devidamente acompanhadas no internamento do serviço de ginecologia e obstetrícia.
Francisco Gomes
0 Comentários