“Continuam ainda por regularizar os pagamentos de serviços mínimos garantidos em greves anteriores. Segundo a empresa Lowmargin, estes pagamentos continuam em atraso porque a administração do CHO ainda não informou o número de trabalhadores e horas de trabalho em causa”, afirmam os precários.
“É inaceitável que perante a existência de pagamentos e outros direitos em falta e depois de toda a mobilização e denúncia com envolvimento de várias entidades com responsabilidades diretas nesta situação injusta, que a Lowmargin e o conselho de administração do CHO continuem a troca de acusações, desresponsabilizando-se, impedindo a regularização de direitos tão essenciais como o pagamento de remunerações”, manifestam.
“A total ausência de conhecimento sobre a carga horária e as funções desempenhadas por cada um de nós é demonstrativa de como esta intermediação, por via da empresa Lowmargin, se trata de um abuso, não tendo nenhuma utilidade para os serviços prestados aos utentes e ao CHO”, argumentam os trabalhadores.
De acordo os mesmos, em falta estão ainda os serviços de medicina no trabalho. “A empresa Lowmargin assumiu a responsabilidade de garantir esse serviço rapidamente, mas a verdade é que ainda não tivemos acesso ao mesmo”, lamentam.
“Após o pronunciamento do Ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, que considerou a nossa situação lamentável e que, tal como o conselho de administração do CHO e outras organizações, locais e nacionais, reconheceu que devíamos ser parte dos quadros dos hospitais, e após o anúncio do Governo de que está a preparar um estudo com a identificação de todos os precários do Estado, com vista à regularização das condições de trabalho, esperamos constar desse estudo e dessa solução, acabando de uma vez por todas com a precariedade no CHO. Trata-se de uma situação de elementar justiça, queremos direitos em igualdade com os nossos colegas, nomeadamente a integração nos quadros e a reposição das 35 horas de trabalho semanal”, declaram os trabalhadores.
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