“Territórios Inteligentes, Comunidades Participadas”, foi o primeiro tema a ser debatido, tendo o orador Tiago Cartaxo defendido que o mais importante para os políticos deve ser ouvir todas as pessoas, não só os eleitores entre Lisboa e Porto, mas sim de todo o território, pois apenas dessa forma se consegue criar uma comunidade realmente participada.
O outro tema em destaque, “Desafios da Proteção de Dados Pessoais”, apresentado por João Annes, trouxe à discussão o novo Regulamento Geral de Proteção de Dados, tendo o orador alertado para a sistemática violação de proteção de dados que existe atualmente e os perigos que daí advêm.
Após a conferência, foram debatidos assuntos sobre o atual estado do PSD e do país, sendo que uma das conclusões alcançadas foi a de que é preciso “descomplicar o PSD”, na escolha dos seus candidatos, de forma a que o partido consiga apresentar os melhores candidatos a todas as eleições.
“Existe apenas um caminho para o PSD recuperar o espaço perdido da social democracia, que é aplicá-la dentro da sua estrutura, ou seja, criar a oportunidade para que qualquer militante tenha a possibilidade de ser escolhido como candidato”, foi apontado. Para isso, saiu deste primeiro encontro do Grupo “Sou Social Democrata” uma medida para reivindicar ao PSD: a escolha através de círculos uninominais de todos os candidatos à Assembleia da República e também dos candidatos às grandes Câmaras Municipais do país já nas próximas eleições.
Como passava da meia-noite e era já 25 de novembro, o grupo fez questão de recordar os heróis desta data, num brinde emotivo à democracia em Portugal, defendendo ainda que este dia deveria passar a ser feriado nacional.
Para terminar o encontro, o Grupo “Sou Social Democrata” enunciou uma frase daquele que considera o verdadeiro social democrata da democracia portuguesa, Francisco de Sá Carneiro: “Somos o que somos; não temos medo de parecer o que somos, autenticamente social democratas”.
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