A iniciativa aconteceu na sequência do processo de diálogo estruturado, que decorre no âmbito europeu, e tem por finalidade “colocar em diálogo os decisores políticos e os jovens”, explicou Helderyse Rendall, membro do secretariado do CNJ, entidade a quem cabe a coordenação deste projeto a nível nacional.
Nesta auscultação, o CNJ procurou saber o que os jovens consideram “ser competências essenciais para se tornarem cidadãos mais ativos, quais os obstáculos com idades entre os 16 e os 30 anos que encontram para desenvolver esse potencial e que atores essenciais devem estar presentes, em termos de políticas públicas, para que possa haver algumas alterações que lhes proporcione mais oportunidades de aprender e se desenvolverem enquanto cidadãos”, resumiu esta responsável.
No centro do debate, estiveram seis questões relacionadas com temáticas como as mudanças sociais, a relação de confiança com pessoas de diferentes contextos, a exclusão e igualdade de oportunidades ou a integração na comunidade.
Na sequência dos resultados obtidos na discussão, os jovens foram desafiados a formular propostas, que tiveram oportunidade de apresentar e de debater com vereadora da Câmara Municipal do Bombarral, Rosa Guerra, questionando a autarca sobre a exequibilidade das mesmas.
Entre outras propostas, os jovens sugeriram a criação de disciplinas opcionais, formação cívica e formação em contexto não formal, organização de debates para desenvolver o espírito crítico dos jovens ou ainda a realização de palestras para divulgação de oportunidades.
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