O troço vai ser adjudicado à empresa Construções Pragosa por 7.099.187,33 euros (acrescidos de IVA), devendo ser executados ainda este ano investimentos de 100 mil euros. A restante verba será repartida pelos anos de 2017 (5.327.558,64 euros) e 2018 (1.671.628,69 euros).
O Conselho de Ministros aprovou igualmente o lançamento do concurso limitado por prévia qualificação para a construção do segundo troço, na Amoreira, também no concelho de Óbidos, e que terá o valor de 4,2 milhões de euros, mais IVA. Neste troço o Governo estabelece uma execução de 300.000 euros em 2017 e de 3.900.000,00 euros em 2018.
Segundo o Diário da República, o aproveitamento hidroagrícola das Baixas de Óbidos “surgiu como uma necessidade de aumentar a disponibilidade de água para rega e, consequentemente, constituir elemento capaz de alterar positivamente a abundante atividade agrícola e o desenvolvimento económico e social e as condições de vida da região”. A obra é considerada de “importância vital para o desenvolvimento económico do setor da agricultura na região, tornando a atividade agrícola mais competitiva, de forma sustentada, particularmente no que respeita às culturas hortícolas e frutícolas”.
A rede de regadio das baixas de Óbidos (terrenos agrícolas que se estendem entre a vila e o concelho do Bombarral) representa um investimento total de 28 milhões de euros, dos quais 22,2 milhões comparticipados pelo Programa de Desenvolvimento Regional (PRODER).
A obra desenvolve-se em duas fases, a primeira das quais a construção de uma estação elevatória que filtrará a água para a rega, e que se encontra já em obra, e que vai permitir fornecer água filtrada e sob pressão aos agricultores, através de 50 quilómetros de tubagens e cerca de 1,5 litros de água por segundo, por hectare. Serão disponibilizadas 400 tomadas de água, o que perfaz 3 tomadas por hectare, aos quase mil agricultores abrangidos. Ao todo, a área a irrigar será de 750 hectares de parcelas agrícolas no concelho de Óbidos e 450 hectares no concelho do Bombarral.
Esta rede de rega vem juntar-se à construção da Barragem do Arnoia, uma obra de 6,5 milhões de euros, concluída desde 2005 e parada desde então devido aos sucessivos adiamentos na conclusão da estação de tratamento e da rede de tubagens.
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