O primeiro curso, Smile, realizou-se em Estocolmo e teve como objetivo central compreender a função dos museus, exposições, galerias de arte, bibliotecas e espaços públicos como instituições propícias à educação e à aprendizagem, como instrumentos didáticos privilegiados, locais de encontro social e pedagógico, de comunicação e interação social.
O curso permitiu a partilha de conhecimentos, boas práticas, novos métodos de ensino, o reforço da cooperação com professores estrangeiros e a criação de uma dimensão cada vez mais europeia do Agrupamento de Escolas, proporcionada pelo estabelecimento de relações com profissionais de ensino do Reino Unido, Suécia, Bulgária, Grécia, Roménia, Portugal e Letónia.
Entre as muitas visitas efetuadas em Estocolmo destacou-se a visita à Cidade Velha, ao Skansen – museu ao ar livre, ao Museu da Idade Média e ao Museu Vasa. Em Mariefred, o grupo visitou o castelo de Gripsholm, onde estão retratadas as figuras mais importantes do país ao longo da história. De referir ainda a visita ao Living History Forum. Muito significativa foi a visita à exposição Anne Frank – “Se eu posso ser eu mesmo”, onde se procurou explorar o tema dos direitos humanos e da igualdade.
No Museu Sueco de Ciência e Tecnologia os participantes puderam realizar um programa de televisão tendo por base as visitas de estudo efetuadas a museus durante a semana.
O segundo curso, “Reading the City” (Lendo a Cidade), realizou-se em cidades da Toscânia, Itália, e teve como objetivo central a utilização, descoberta e exploração da cidade como um recurso no ensino e aprendizagem, partindo do pressuposto de que a cidade, como local de pertença, é o lugar a partir do qual se constroem identidades.
No curso estiveram uma vez mais professores de diferentes países: Portugal, Grécia, Suécia, Polónia, Letónia, Finlândia e Turquia. Durante o curso a reflexão incidiu sobre aspetos como identidade e cidadania europeia; grupos minoritários; urbanismo e aprendizagem; cidade e património; arte e cidade; desenvolvimento e planeamento da cidade; e educação ao ar livre.
Foram efetuadas visitas a vários sítios e cidades italianas: Pistoia, Lucca, Florença, Villa Celle. O “Instituto de Arte Petrocchi”, na cidade de Pistoia foi o local anfitrião, onde decorreu a maioria das atividades. Esta escola está vocacionada para a preparação de profissionais em áreas como a pintura, decoração mural, arquitetura, escultura, restauração de arte e arte aplicada à indústria, tendo por isso algumas similitudes com a Escola Bordalo Pinheiro.
Cada professor preparou um trabalho sobre um museu da sua cidade. No caso dos participantes portugueses, foram preparados trabalhos sobre os Museus Barata Feyo, Atelier-Museu António Duarte e Museu da Cerâmica.
O terceiro curso, “Shakespeare in Europe”, decorreu em Oxford. Com um programa muito exigente, desafiante e altamente motivador, a formação contou com participantes da Alemanha, Bulgária, Estónia, Grécia e Portugal, dirigidos pelo formador holandês Fokko Dijkstra.
Tendo por base a peça de Shakespeare, “Rei Lear”, todos os trabalhos se desenvolveram a partir desta, implicando tarefas antes, durante e após a formação.
O curso teve início a partir de um booklet que continha diversas informações a partir de estudos variados sobre o autor e a peça, os locais a visitar e respetiva história, os textos a trabalhar, as diferentes versões fílmicas da obra e adaptações.
O programa mostrou-se de uma riqueza e variedade muito interessantes, que proporcionou aos participantes experiências e vivências únicas.
Estiveram presentes nestes cursos os professores Carlos Ubaldo, coordenador do projeto, Helena Rodrigues, subcoordenadora, Alexandra Sampaio, coordenadora de projetos da Escola Secundária Rafael Bordalo Pinheiro e Paulo Leonardo, responsável TIC do projeto.
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