De acordo com este organismo, a escala de Richter, que mede a magnitude dos sismos, vai até ao valor 10. Um abalo de 4.1 é considerado “ligeiro”.
O IPMA adiantou que o sismo foi sentido com intensidade máxima III/IV (na escala de Mercalli modificada, que vai até XII) em Oeiras. Foi ainda verificado com intensidade III em Peniche, Mafra e Lisboa. Os valores situam-se entre o fraco e o moderado, ou seja, é sentido dentro das habitações, nota-se a vibração de portas e janelas e das loiças dentro dos armários.
Foi isso que aconteceu em várias localidades do litoral. Cristina Pinto, residente nas Caldas da Rainha, disse que “estava sentada a escrever e o sofá abanou bastante”. “A intensidade foi um bocado assustadora. O que vale é que foi muito rápido e não tive tempo de reação”, relatou.
“Encontrava-me dentro do carro e abanou bem. Parecia gelatina. Olhei logo para os postes de luz, com medo que caíssem”, afirmou Liliana Antunes, outra moradora das Caldas da Rainha.
“Provocou susto porque é o terceiro sentido em poucas semanas”, indicou Salete Índio. “Nunca sabemos o que nos espera. A minha filha estava na rua e fiquei um bocado em pânico”, confessou Conceição Almeida.
Em finais de julho dois sismos com magnitude 3.4 e 3.5 já tinham sido registados na região Oeste, com epicentro no Cadaval e na costa das Caldas da Rainha.
Na passada quinta-feira, pelas 13h, verificou-se um sismo de magnitude 2.9 com epicentro mais a Oeste daquele que se registou no dia seguinte, mas não terá sido sentido. Um maior número de registos no último mês está a deixar “preocupadas” as populações, que apontam serem “fenómenos da natureza contra os quais não se consegue combater”.
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