Rosa Maria foi a uma consulta em agosto do ano passado no Hospital de Santa Maria, e desde então viu desmarcada uma dezena de consultas e exames no mesmo estabelecimento de saúde. Antes das reportagens, a idosa tinha recebido uma comunicação que a deixou ainda mais angustiada: a nova data de consulta seria 8 de março de 2017.
“Sinto muito falta de ar e muito cansaço, não posso dar um passo na rua se não for agarrada. Se não for operada, vejam o que podem fazer para eu ficar bem”, apelava Rosa Maria.
Eis que a situação foi desbloqueada e foi finalmente analisada na passada quarta-feira. “Acho incrível porque não se faz haver tantas desmarcações. O que me disseram agora deviam ter dito logo no princípio, mas sinto-me melhor porque ao menos sinto-me esclarecida”, desabafou Rosa Maria.
“Foi um ano de espera e em menos de três horas conseguimos resolver tudo. Não assim há tanta gente com este tipo de problemas em Portugal que obrigasse a estar tanto tempo à espera. Com um bocado de boa vontade as coisas resolver-se-iam de outra forma”, sustentou Paula Mendes, filha da doente.
Agora que foi observada, a idosa, que foi diagnosticada com uma obstrução vascular que se situa atualmente na ordem dos 70 por cento, ficou a saber que o risco de uma intervenção cirúrgica é enorme e, por isso, desaconselhável,
Foi prescrita medicação adequada e encaminhada para a médica de família para realizar uma série de exames, antes de voltar ao Hospital de Santa Maria para consulta de cirurgia vascular e repetição de exames, diligências que só foram aceleradas graças à comunicação social, como o JORNAL DAS CALDAS, que divulgou o caso.
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