Não houve incidentes e os manifestantes puderam exibir cartazes de protestos e até usar um megafone para entoar palavras antitourada, numa altura em que quem ia ver a corrida de touros entrava na Praça.
Os ativistas tiveram autorização para permanecer a escassos metros da bilheteira, apesar de estarem no outro lado da rua. Desta vez, contou Diogo Bolinhas, um dos participantes, “não houve manobras da PSP para nos afastarem deste local”.
Daí que tenham conseguido passar a mensagem que pretendiam. “É irracional torturar um animal”, podia ler-se num dos cartazes empunhados. “As touradas estão a perder audiência e a morrer, e cada vez há mais protestos no país”, adiantou Diogo Bolinhas, que acredita que um dia se chegará ao objetivo de extinguir as touradas.
Segundo a CREA, “a maioria dos portugueses assume-se como sendo antitourada. Trata-se de touros e cavalos a serem torturados com o objetivo de agradar a um público que tem prazer em ver animais inocentes serem torturados, vê-los sangrar, sofrer. Parece-nos motivo suficiente para sair de casa e gritar bem alto “não à tauromaquia!”.
O movimento cívico informal nasceu em Caldas da Rainha em maio de 2009 e tem promovido diversas manifestações. Não tenciona estar em todas as touradas, preferindo escolher no mínimo uma anualmente que seja mais emblemática, quando esta do 15 de agosto.
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