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Livro sobre militares do Oeste falecidos na Grande Guerra

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Após vários anos de pesquisas e investigação levadas a efeito no Arquivo Histórico Militar de Lisboa sobre o comportamento dos militares que estiveram integrados no C.E.P. (Corpo Expedicionário Português), cuja atividade militar se desenrolou na Europa, na zona da Flandres, e dos militares que fizeram parte do exército português colocados nas ex-províncias de Angola e Moçambique, durante a 1ª. Guerra Mundial 1914-1918, Luís Tudella publicou um trabalho denominado "Militares Falecidos na Grande Guerra (1914-1918) - Comunidade Intermunicipal do Oeste".
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Após vários anos de pesquisas e investigação levadas a efeito no Arquivo Histórico Militar de Lisboa sobre o comportamento dos militares que estiveram integrados no C.E.P. (Corpo Expedicionário Português), cuja atividade militar se desenrolou na Europa, na zona da Flandres, e dos militares que fizeram parte do exército português colocados nas ex-províncias de Angola e Moçambique, durante a 1ª. Guerra Mundial 1914-1918, Luís Tudella publicou um trabalho denominado "Militares Falecidos na Grande Guerra (1914-1918) - Comunidade Intermunicipal do Oeste".

Este trabalho inicialmente foi efetuado tendo em atenção a divisão administrativa do país, por ordem alfabética de distritos e concelhos. Contudo, entendeu o autor reformular o trabalho, substituindo os distritos pelas comunidades. Os 18 distritos correspondem atualmente às 23 Comunidades Intermunicipais e Regiões Metropolitanas.

A Comunidade Intermunicipal do Oeste foi constituída pela junção dos seis concelhos do sul do distrito de Leiria – Alcobaça, Nazaré, Caldas da Rainha, Óbidos, Bombarral e Peniche, e pela junção dos seis concelhos do norte do distrito de Lisboa – Alenquer, Cadaval, Lourinhã, Torres Vedras, Sobral de Monte Agraço e Arruda dos Vinhos.

O autor quis com este trabalho prestar uma homenagem aos militares que por terras de África e de França tudo de si deram no momento mais alto das suas vidas, honrando a sua pátria para o bem da humanidade, mas que por ironia do destino não puderam desfrutar dessa realidade.

Constam da obra os seguintes elementos: O porquê deste trabalho; Breve historial sobre o conflito da Grande Guerra; Motivo da entrada de Portugal na Grande Guerra; Curiosidades; Relatos de alguns episódios da Grande Guerra;

Na primeira parte integram todos os militares que constituíam o C.E.P. desde a data do embarque até à data da sua morte, constando os seguintes itens: Unidade do CEP – Unidade Territorial – Companhia – Nº. da Companhia – Posto – Nome – Nº. de Placa – Estado civil – Data de Nascimento – Filiação – Naturalidade – Data de Embarque e Data da Morte. Faz-se uma pequena resenha dos passos dados pelos militares desde o seu embarque até à data da sua morte e de mapas estatísticos.

A segunda parte diz respeito aos militares que foram mobilizados para as ex-províncias de Angola e Moçambique, para defender as fronteiras portuguesas que confinavam com as possessões alemãs e conta com os seguintes itens: Cronologia dos factos passados nas ex-províncias de Angola e Moçambique: Acontecimentos na ex-província de Angola; Reocupação do Humbe; Combates da Môngua; Província de Moçambique – Constituição das 4 expedições enviadas de Portugal; Reocupação de Quionga; Tentativa da travessia do Rio Rovuma; A ofensiva das tropas portuguesas; O combate de Nevala; O combate de Negomano; O combate de Nhamacurra; A Invasão de Moçambique pelas tropas alemãs; Mapas estatísticos por ordem alfabética dos Concelhos, onde constam; o Nome do militar; Naturalidade; Posto; Nº. de Identificação; Unidade; Ramos das Forças Armadas; Local das Operações; Causas das mortes e data das mesmas; e local da sepultura.

Segundo o autor, faleceram em terras de França 88 militares pertencentes ao Oeste: 34 em combate; 8 pela inalação de gases, 28 por doença; 11 por causas desconhecidas; e 7 por diversos motivos. Estado civil dos militares: 13 casados e 75 solteiros. Por patentes: 1 capitão; 2 alferes; 4 – 2º. sargentos; 6 – 1ºs. cabos; 2 – 2ºs. cabos e 73 soldados. Nas ex-províncias de Angola e Moçambique faleceram 40 militares: 1 em combate; 27 por doença; 9 por causas desconhecidas; e 2 por outros motivos.

Trata-se de um trabalho inédito e de interesse cultural. O autor pode ser contatado pelo e-mail: l.m.tudella@sapo.pt.

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