A 13 de junho, terminou a Feira do Livro de Lisboa de 2016, tendo como nota de relevo para a cidade de Caldas da Rainha, a participação do escritor Rui Calisto, o único autor com ligações a este concelho, que esteve presente nesse certame.
A 13 de junho, terminou a Feira do Livro de Lisboa de 2016, tendo como nota de relevo para a cidade de Caldas da Rainha, a participação do escritor Rui Calisto, o único autor com ligações a este concelho, que esteve presente nesse certame.
Rui Calisto ocupou por duas ocasiões, o pavilhão da Editora Clube do Autor, uma das chancelas mais importantes do país, apresentando o seu mais recente livro, o romance “Espero por Ti em Luanda”. A primeira no dia 28 de maio e a segunda no dia 11 de junho. Em ambas as circunstâncias repetiu-se o momento do autógrafo e da atenção aos leitores, com a cordialidade e amizade, que lhe são características.
A Feira deste ano possuiu mais pavilhões, em número de 277, muita tecnologia para ajudar quem não conseguia encontrar o livro que desejava, muita alimentação saudável, mas, também as farturas que sabem tão bem e fazem tanto mal, e diversas atividades salutares, entre elas, o Yoga.
A Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL) estimou cerca de meio milhão de visitantes durante todo o período de duração da Feira, pessoas que, na sua maioria, ali estiveram, não só para adquirir livros, mas, também, com o intuito de passear e de degustar os acepipes. Não creio que as vendas das editoras e alfarrabistas ali instalados tivessem batido recordes, devido aos mais recentes e tormentosos anos, de uma política de Direita, que deixou de privilegiar a Cultura, relegando-a a um plano triste e vazio, além de ter sufocado o povo português, maltratando-o, tirando-lhe o pão da boca e o dinheiro do bolso.
Uma das grandes notas positivas daquele certame foi, sem dúvida, o regresso do Brasil, com um pavilhão, depois de uma ausência de seis anos. Outra novidade é o facto de a Feira ser visitada, pela primeira vez, em 86 anos de existência, por um conjunto de editores de outros países, em excelente iniciativa do Ministério dos Negócios Estrangeiros e da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), o que trará aos autores, representados por editoras de relevo, como é o caso de Rui Calisto e a Clube do Autor, a possibilidade de terem os seus Direitos adquiridos para o exterior, ou mesmo serem vendidos nas Feiras do Livro de Frankfurt, Londres ou Paraty (Rio de Janeiro).
Rui Calisto, na Feira, esteve apenas preocupado em rececionar as pessoas que o procuravam, deixando o assunto da venda de Direitos para o seu agente literário, a prova disso foi a excelência com que recebeu a todos, tratando gentilmente, como é habitual, os amigos próximos e aquelas pessoas que via pela primeira vez. Este autor gosta particularmente de eventos desse tipo, pois, pode contatar com mais naturalidade com o seu público leitor, devido à informalidade da sessão, alongando, assim, o tempo de conversa e abusando, no bom sentido, do abraço afetuoso.
O “Espero por Ti em Luanda” está praticamente esgotado e, a Editora Clube do Autor, em pensada articulação de marketing só fará a segunda edição para o próximo Natal. Os exemplares que existem, cerca de 5% da edição, ainda estão disponíveis para venda, basta pedi-los na sua livraria habitual.
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