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A minha vida de universitário

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O JORNAL DAS CALDAS recolheu as histórias de treze jovens que acabaram ou estão a concluir os estudos universitários.
Joana Filipe licenciou-se em Castelo Branco

Pedimos que transmitissem como foi ou tem sido a vida de estudante distante (uns mais do que outros) da área de residência, como foi a experiência, os desafios, as dificuldades iniciais e como se tornou mais fácil. Também quisemos perceber que respostas de alojamento tiveram e como geriram despesas com casa, transporte, alimentação e custos da universidade. Por último, deixaram conselhos para os futuros universitários.Joana Filipe, 23 anos, Caldas da Rainha

“Escolhi aquilo que gostava sem pensar na probabilidade de emprego na área de residência”

Licenciei-me em Design de Moda e Têxtil. Estudei na Escola Superior de Artes Aplicadas, do Instituto Politécnico de Castelo Branco, entre 2011 e 2015.

Sempre gostei muito da área de moda e era um dos cursos que dava continuidade à minha formação do secundário, pois estudei no ensino regular Artes Visuais.

Escolhi aquilo que gostava sem pensar na probabilidade de emprego na minha área de residência. Apesar do desemprego ser atualmente um fenómeno generalizado, penso que se fosse hoje iria ter uma perspetiva diferente da minha escolha do curso. Gosto muito da minha área de estudo mas sei que para prosseguir laboralmente terei de estar aberta a migrar para outras zonas do país onde a indústria têxtil tenha mais expressão nas atividades económicas.

A minha média não dava para entrar no mesmo curso na Faculdade de Arquitectura de Lisboa, então preenchi o formulário e procurei uma escola que lecionasse o meu curso o mais próximo da minha área de residência. Essa escola ficava em Castelo Branco.

Fui estudar para longe e hoje não me arrependo nada, acho que isso é sempre uma mais valia, pois a licenciatura é a preparação para a vida independente a todos os níveis, e também é muito bom sairmos da nossa zona de conforto e descobrir cidades novas e povoações diferentes, essa descoberta de novos costumes é uma experiência enriquecedora. Saudades de casa há sempre, principalmente das comidas caseiras, que têm sempre outro paladar.

Chorei no primeiro dia em que me vi sozinha e chorei no último dia em que tive de vir embora e deixar todas as memórias e amizades de uma vida estudantil.

Alojamento e despesas:

Vivi sempre em casa partilhada. Nem sempre é fácil porque todos temos hábitos e modos de vida diferentes e às vezes entre jovens é difícil haver a compreensão de que embora sejamos todos estudantes, existem em nós objetivos diferentes. Não é fácil, mas ajuda-nos a conhecer e a lidar melhor com a comunidade. Fazer a gestão doméstica, a organização e tudo o mais, são aprendizagens que são importantes adquirir enquanto estamos na tenra idade.

Ainda que Castelo Branco não seja uma cidade onde o nível do custo de vida seja elevado, as despesas por mês andavam à volta dos 400 euros. Todos os cursos de artes e design são muito dispendiosos e onde se tem de investir muito em materiais de qualidade para dar bom rendimento nos trabalhos.

Algumas das vantagens que eu senti quando estudei em Castelo Branco é que é uma cidade de média dimensão, onde a expressão académica é grande, com vários pólos de áreas diferentes e onde existe uma rede de partilha de conhecimentos.

Conselhos para futuros universitários:

Aconselho que tenham uma escolha consciente do curso, se dá resposta de empregabilidade na vossa região, se assim o pretenderem. Ficar perto de casa é mais barato, mas ir estudar para fora faz-nos desenvolver a autonomia. Estudem e divirtam-se q.b!

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