À volta do lago, em frente à Casa dos Barcos, uma moldura humana de várias gerações parou para assistir à demonstração de movimentos aéreos e dança vertical. O espetáculo contou ainda com Hugo Serrano a montar a cavalo dentro do lago e um dressage de rédeas longas, com Flávio Araújo. Este cenário fez com as pessoas não arredassem pé até ao final da atuação.
Após o espetáculo o rosto do volteio artístico em Portugal falou ao JORNAL DAS CALDAS, revelando que esta é a terceira vez que participa no festival. “Gosto de participar no Oeste Lusitano, pois é um dos festivais que mais prazer me dá em fazer”, sublinhou a jovem, destacando a “estrutura do parque, a natureza, o bom ambiente, a programação e, sobretudo, a liberdade artística que nos proporciona”. Frisou que o espaço proporciona aos artistas “diversas experimentações, tornando o festival numa das melhores feiras equestres para trabalhar”.
A brasileira de nascimento divide-se entre a nacionalidade e o coração com Portugal, onde iniciou o projeto Voltige Team. Desde então, tem colocado alunos em competição e em espetáculos, como aquele que proporcionou aos caldenses no sábado.
“Nesta performance resolvemos unir a arte equestre com a equitação e acrobacia aérea”, explicou Natália Cerqueira, tendo repetido o cenário noutros espaços do festival, como o picadeiro.
De acordo com a bicampeã, esta ideia de demonstração no lago surgiu na edição passada. “No ano passado estava muito calor e perguntei ao Jorge Magalhães se podia colocar o meu cavalo dentro de água. Ele disse que sim e partir daí surgiu a ideia de fazer uma demonstração da dança vertical, ao mesmo tempo que o cavalo estava dentro de água”, revelou a artista, adiantando que o palco dentro do lago para as performances permitiu-nos utilizar o lago como cenário ideal para este espetáculo”.
Demonstrações de toureio no picadeiro
Este foi o palco principal durante a tarde, mas não o único. No picadeiro a demonstração de toureio por Filipe Peseiro, também juntou dezenas de pessoas, para observar algumas das técnicas utilizadas pelos cavaleiros nas corridas de touros. Com indumentária a rigor, o cavaleiro amador entrou novamente no picadeiro do festival, acompanhado de um carro a simular um touro, para encenar uma lide a cavalo, cravando as farpas compridas, curtas e de palmo no dorso do animal. Mostrou igualmente as diversas formas de abordar o touro na arena.
Além das atividades lúdicas, o festival contou mais uma vez com uma manga, criada para a vertente dedicada às atividades taurinas, que voltou a ser muito procurada nos três dias de festival.
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