O polícia, de 44 anos, estava fardado e preparava-se para entrar ao serviço na manhã da passada quarta-feira. Depois de ter tomado o pequeno-almoço e cumprimentado os pais, cerca das 7h15, José Luís Ceia Santos, solteiro, dirigiu-se para o quintal. A mãe ouviu um disparo e foi deparar-se com o filho caído no chão. Tinha usado a arma de serviço para dar um tiro na cabeça.
Não se conhecem ainda as motivações que terão levado o agente a tal ato. Segundo familiares, nada fazia prever este desfecho.
A Polícia Judiciária de Leiria esteve no local a recolher indícios, acompanhada da GNR de Peniche. A procuradora do Tribunal de Peniche determinou a realização de autópsia no Gabinete Médico-Legal de Torres Vedras, para onde o corpo foi transportado pelos bombeiros.
O comandante da esquadra de Peniche foi à casa da vítima inteirar-se da situação e transmitir as condolências à família. Não foram prestadas declarações.
O caso quebrou a pacatez da aldeia do Lugar da Estrada. O corpo foi cremado em Barcarena, segundo a vontade manifestada em vida pelo agente da PSP.
Foi criada na internet uma página de homenagem, a pedido de colegas e amigos do agente.
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