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Caldas Sport Clube recebe medalha de honra

Sessão solene no Dia da Cidade com entrega de 22 medalhas de mérito

Mariana Martinho

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O grande auditório do CCC foi mais uma vez palco da sessão solene do Dia da Cidade, atribuindo 22 medalhas a individualidades e instituições, cujo percurso a autarquia entende ser digno de distinção. Com casa praticamente cheia, a cerimónia ficou marcada pela atribuição da maior distinção, a Medalha de Honra do Município ao Caldas Sport Clube, no dia em que celebrou o centenário. Após as homenagens, a Câmara divulgou pela primeira vez um vídeo promocional sobre o município.
Associação Cultural Desportiva e Recreativa Arneirense - Medalha de dedicação pública pelos 25 anos

A cerimónia iniciou-se com a atuação dos alunos do Conservatório de Música de Caldas da Rainha, seguindo-se três horas de sessão solene, entregando medalhas aos homenageados deste ano. Um a um os distinguidos foram chamados ao palco, cumprimentaram as individualidades na mesa e receberam a medalha das mãos dos diferentes vereadores, sob o aplauso da plateia.

A falhada entrega da medalha à Associação de Ténis de Mesa do Distrito de Leiria constituiu um breve embaraço, porque ninguém esteve presente nem se fez representar. Após as entregas das medalhas de mérito desportivo, seguiu-se a vez do homenageado por mérito educativo e desportivo, Silveira Botelho, tendo sido o momento mais emocionante da sessão.

Foi um painel de homenageados muito heterogéneo, “caldenses que se notabilizaram nas várias áreas e que são aqueles que podem ser um exemplo para nós”, como referiu o novo presidente da Assembleia Municipal, Lalanda Ribeiro, que aproveitou para elogiar o trabalho do antigo presidente, Luís Ribeiro.

“Estamos no 15 de maio, no dia em que festejamos a cidade, a reabertura do hospital e ainda homenageamos a rainha D. Leonor”, sublinhou o responsável, que não quis perder a oportunidade para falar do Hospital Termal, “que temos festejado pouco nos últimos anos, mas que agora abriu-nos as esperanças para que voltasse a trabalhar”.

“O luto que tínhamos devido ao encerramento das termas vai continuar a levantar-se” referiu, acrescentando que espera no próximo ano “que o nosso hospital esteja a trabalhar em pleno”. Também recordou alguns dos “velhos problemas, que se arrastam há décadas”, como é o caso da Linha do Oeste, da Lagoa de Óbidos e do encerramento de serviços no Centro Hospitalar do Oeste (CHO).

Lalanda Ribeiro sublinhou também que administração do CHO “está fazer todos os possíveis, no sentido de poder dar aos caldenses um melhor serviço, dentro das suas possibilidades”. Revelou ainda que ficou “aberta uma porta de diálogo entre Assembleia Municipal e o Conselho de Administração do CHO, para que juntos possam fazer com que o hospital tenha as condições necessárias à população”.

Quando chegou a vez do Caldas Sport Clube, a plateia levantou-se para aplaudir de pé a entrega da medalha aos representantes desta centenária instituição. Seguiu-se a intervenção de Nicolau Borges, num discurso voltado para o passado da instituição, tendo em conta o trabalho de investigação que tem vindo a realizar.

Ao longo de cem anos, o clube que foi fundado em 1916 por Eduardo José Valério, António Lopes Júnior e João dos Santos Arranha, conquistou mais de 20 títulos com a sua equipa principal, quer em competições distritais quer nacionais. Mas a história é marcada por sucessos e insucessos, como a entrada na década de 50 nas competições nacionais, subindo progressivamente até I Divisão Nacional, onde permaneceu durante quatro épocas (55/56 até 58/59).

A partir daí o Caldas soma três subidas e 34 títulos distritais, que fazem parte do percurso desportivo. Além do futebol, o clube desenvolveu outras atividades como ténis de mesa, equitação, ciclismo e mais recentemente futsal.

Para terminar, Jorge Reis, presidente da Comissão Administrativa do Caldas, agradeceu ter recebido “tamanha homenagem pela cidade, nesta caminhada de 100 anos, que teve os seus momentos bons e menos bons”. Recordou ainda os anos que o clube atravessou uma grave crise, com passivo próximo de quinhentos mil euros, colocando-se a hipótese de “acabar com a denominação de Caldas Sport Clube e recomeçar com uma nova denominação”.

“Neste momento podemos dizer que o Caldas cem anos, sem dívidas”, salientou o responsável, acrescentando que é um “clube com história e com futuro, que contribui para a formação de quatrocentos jovens”.

Devido ao adiantar da hora, Tinta Ferreira, presidente da Câmara, optou por fazer apenas referência no seu discurso ao Caldas Sport Clube, por “tudo o que tem dado à cidade”, bem como ao colar e insígnias da Ordem de Torre e Espada – Grau de Cavaleiro, atribuída às Caldas em 1921.

Para encerrar a cerimónia, o autarca anunciou com grande otimismo, a apresentação do vídeo institucional, produzido por Miguel Costa, sobre os diversos locais atrativos da cidade.

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